Estudo da GS1 Portugal identifica prioridades do retalho em Portugal

Para os retalhistas nacionais, em época de promoções, a optimização dos níveis de serviço, para garantir os níveis de stock adequados às exigências dos consumidores, é a principal prioridade. Esta é uma conclusão da 7.ª edição do Estudo de Níveis de Serviço em Supply Chain, desenvolvido pela GS1 Portugal, que faz a análise na área de logística de grande consumo, e que envolveu 30 fornecedores, sete dos «maiores retalhistas e os dois maiores grossistas nacionais».

Este estudo que visa avaliar os níveis de serviço logístico e identificar as oportunidades de melhoria, sublinha a importância de haver uma comunicação interna frequente e eficiente entre as áreas comerciais e de supply chain, «no sentido de implementarem uma visão 360º do negócio, de forma a criar valor para as organizações».

Com um método de avaliação que incide sobre plataformas logísticas e lojas, este estudo, realizado através de um questionário online, com aproximadamente 45 questões, destacou como segunda prioridade do sector do retalho, a promoção o correto acondicionamento da mercadoria e o estado em que esta chega à recepção. Os principais retalhistas e grossistas nacionais referem as dificuldades em receber a mercadoria bem acondicionada, «o que traz níveis de ineficiência nas plataformas».

Os constrangimentos na facturação foram a terceira maior preocupação apontada pelos retalhistas e grossistas, que indicam existirem erros de referências em quantidades e/ou preços. Os retalhistas e grossistas procuram fomentar a utilização das mensagens electrónicas no fluxo order-to-cash, mas é ainda uma ferramenta que «exige desenvolvimentos tecnológicos dos dois lados da cadeia», como o estudo indica.

«A utilização correta da etiqueta GS1-128 por parte de todos os fornecedores tem sido um dos tópicos apontados nas últimas edições do Estudo da GS1 Portugal. Trata-se de um standard logístico da GS1, actualmente, um requisito fundamental por parte de retalhistas e grossistas, por permitir ganhos significativos, não só na redução dos tempos de descarga, como em processos de armazenamento e expedição», adianta a GS1 Portugal.

A colaboração entre retalhistas e fornecedores nas mais diversas áreas é apontada como uma mais-valia, que poderá beneficiar os dois lados da cadeia. Entre os pontos a melhorar destaca-se e passamos a citar:

A calendarização das entregas, com o intuito de minimizar os tempos de espera nas descargas.

A rastreabilidade dos produtos através da correta codificação das etiquetas.

A disponibilidade do produto, tendo os fornecedores apontado a importância do fácil acesso a toda a informação de vendas para uma mais rigorosa previsão da procura.

As mensagens electrónica como ferramenta para eliminar o elevado número de erros nas facturas;

A sustentabilidade, como uma prática ainda em desenvolvimento na logística das empresas.

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