Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, congratulou-se com o facto da Infraestruturas de Portugal ter lançado o concurso público para modernizar e eliminar constrangimentos na ligação ferroviária entre Sines e a Linha do Sul, cuja intercepção se faz em Ermidas-Sado.
O responsável sublinha que: «Este investimento, inscrito no PNI – Plano Nacional de Investimentos 2030, é essencial para o futuro do Porto de Sines. Junta-se, entre outras, à obra de requalificação do ramal ferroviário do porto, em execução. Investir na modernização da ferrovia de mercadorias é investir na aproximação de Sines aos seus mercados estratégicos. A competitividade de um porto joga-se no mar, mas também em terra».
A empreitada em concurso, com um preço base de 33,6 milhões de euros e um prazo de execução de 720 dias, prevê a construção de uma nova estação técnica, o prolongamento da estação de São Bartolomeu da Serra, a substituição da superestrutura de via, a adaptação das catenárias existentes, o saneamento da plataforma, a construção de obras de arte correntes e a implementação de Retorno de Corrente de Tracção, Terras e Protecções.
Foi também lançado um segundo procedimento, com um preço base de 6,05 milhões de euros, para coordenação e fiscalização da obra.
Nuno Mascarenhas reforça, ainda, que a expansão do Terminal XXI e o surgimento de eventuais interessados no concurso do Terminal Vasco da Gama “elevam” a exigência ao nível das acessibilidades. «A Câmara Municipal de Sines, bem como entidades como a Administração do Porto e a aicep global Parques, têm estado em contacto permanente com o Governo e com as Infraestruturas de Portugal no sentido de serem estudadas as acessibilidades ao maior porto nacional e à sub-região do Alentejo Litoral. Também na rodovia são essenciais investimentos que qualifiquem estas acessibilidades e estamos certos de que esta fase de grande dinâmica económica que se vive em Sines e no Alentejo Litoral é uma oportunidade única para que o Governo inscreva nos seus planos infraestruturas que há muito vêm sendo adiadas».