A Comunidade Portuária e Logística de Sines (CPLS) integra o projecto europeu PLANET (“Progress towards Federated Logistics through the Integration of TEN-T into a Global Trade Network”), com vista à investigação e inovação, em parceria com diversos stakeholders internacionais de transporte e logística.
Iniciado no passado dia 1 de Junho e com duração de 36 meses, o PLANET é um projecto, que «pretende ir além dos estudos conhecidos sobre a Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), demonstrando de forma rigorosa a utilização de tecnologias emergentes nos corredores de ligação China – UE – EUA». O projecto assenta em dois pilares: Modelação dinâmica das rotas comerciais e do seu impacto nas infraestruturas logísticas e nas operações da RTE-T, tendo em conta factores geoeconómicos; e na Transformação digital da RTE-T, com «ganhos económicos e ambientais», utilizando tecnologias disruptivas, designadamente IoT, Blockchain, PI, 5G, Impressão 3D, hyperloop e veículos autónomos.
A análise dos fluxos de carga e das infraestruturas logísticas será consubstanciada em três Laboratórios Vivos centrados nos portos de Roterdão, Valência e Sines. Estes laboratórios também serão o foco da investigação de «soluções inovadores» para a coordenação de cadeias de abastecimento multimodais complexas, envolvendo actores públicos e privados.
O consórcio multinacional responsável pelo projecto compreende 33 parceiros de 14 países, sendo a CPLS o único representante português. Segundo Jorge d’Almeida, presidente da CPLS, «a participação do complexo portuário e logístico de Sines neste ambicioso projecto, a par de Roterdão e Valência, demonstra bem a crescente importância de Sines e de Portugal no xadrez logístico global».