Quatro dos seis maiores fabricantes de automóveis americanos e japoneses melhoraram a classificação da relação entre OEM (Original Equipment Manufacturer) e fornecedor, os restantes dois pioraram, isto de acordo com um estudo realizado pela Plante Moran.
Segundo Dave Andrea, principal na Plante Moran’s Strategy and Automotive & Mobility Consulting Practice, “o sector foi sujeito a um teste de fogo no ano passado, pelo que ver um resultado positivo para quatro dos seis fabricantes foi uma surpresa. Tipicamente uma crise não é a melhor altura para melhorar relações entre parceiros, mas os esforços das OEMs conseguiram melhorar a confiança mútua, transparência e comunicação o que permitiu melhorar as relações durante o pior período da pandemia e das paragens e arranques nas operações.”
“Estes fabricantes vão ter de continuar a trabalhar estes factores para conseguirem ultrapassar as faltas de peças no curto prazo, como a escassez de semi-condutores. Vai continuar a ser necessário aprofundar as relações para enfrentar desafios como o desenvolvimento de veículos eléctricos e tecnologias relacionadas, internamente ou em outsourcing, através de aquisições ou parcerias. Estes desafios que o sector enfrenta colocam mais pressão nos departamentos de compras, que têm de conseguir dar resposta e resolver problemas de forma mais efectiva,” afirmou Dave Andrea.
O estudo revelou que a base de uma relação de trabalho continua a ser a confiança e a comunicação.
Segundo Dave Andrea: “Os fabricantes automóveis perguntam muitas vezes qual é o factor chave que pode melhorar o seu ranking no index. A resposta é que não é um único factor. Trata-se de fazer pequenos melhoramentos incrementais aos elementos base ao longo do tempo, como pagar facturas, dar formação aos compradores, envolver a gestão de topo e alinhar todas as funções para apoiar o valor acrescentado pela supply chain.”