As empresas produtoras de frutas, legumes e flores associadas da Portugal Fresh – Associação para a Promoção de Frutas, Legumes e Flores estão a adoptar diversas medidas para assegurar o abastecimento de produtos frescos no mercado nacional, «garantindo que, num período de recolhimento domiciliário, todos tenham acesso a produtos essenciais ao seu bem-estar».
Os produtores têm em vigor planos de contingência, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde e da Direcção Geral de Saúde com «o objectivo de garantir a saúde dos seus trabalhadores e a segurança alimentar dos consumidores».
«O sector das plantas e flores enfrenta já enormes dificuldades no escoamento da sua produção nos mercados interno e externo, naquele que é o período do ano mais importante para as vendas», diz a Portugal Fresh, adiantando que as medidas até agora anunciadas «contribuem para um apoio directo à tesouraria das empresas, o que é muito positivo nesta fase, mas não resolvem os enormes prejuízos que se começam a registar».
Neste contexto, a associação já fez chegar estas preocupações ao Ministério da Agricultura e defende que é preciso accionar medidas adicionais, nomeadamente como a eliminação da TSU durante seis meses, o cancelamento do pagamento especial por conta e o apoio excepcional à retirada de mercado de plantas e flores.
De salientar que o sector das frutas legumes e flores ultrapassou, em 2019, os três mil milhões de euros de volume de negócios e exportou 1.605 milhões de euros.
