O Instituto Politécnico da Guarda (IPG)estabeleceu uma parceria com a APAT – Associação dos Transitários de Portugal para capacitar profissionais nas áreas de gestão, dos transportes e da logística para trabalharem no primeiro Porto Seco português, que ficará sediado na Guarda.
«A criação de um Porto Seco na Guarda irá impulsionar o desenvolvimento da economia da região, contribuindo para a criação de mais postos de trabalho e para o aumento da competitividade das empresas», afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. «O IPG dedica-se a qualificar o território para que a população possa aproveitar os desafios e as oportunidades que irão surgir através de infraestruturas como esta plataforma logística, localizada no centro da Península Ibérica».
No âmbito deste protocolo, a APAT vai colaborar com o IPG na qualificação de quadros para o desempenho de funções no Porto Seco, através da criação de novos cursos, para além de apoiar o IPG na investigação aplicada que será produzida sobre o sector transitário e logístico.
«Vamos desenhar formações que serão lançadas em breve para prepararem quadros especializados que aumentem a competitividade dos produtos e serviços das empresas”, afirma Joaquim Brigas. “A aposta na investigação científica irá expor as características e potencialidades económicas por explorar da actividade ligada ao Porto Seco e aos terminais ferroviários”.
Segundo António Nabo Martins, presidente-executivo da APAT, o Porto Seco será o núcleo de um ecossistema logístico que irá precisar de pessoas habilitadas, capacitadas e competentes. “O IPG terá um papel fundamental na especialização de profissionais que irão ser recrutados por empresas e na transferência de conhecimento sobre as actividades relacionadas com o Porto Seco.”
O protocolo será assinado na conferência “Portos secos & terminais rodo ferroviários” que irá decorrer no dia 4 de Maio no IPG. A iniciativa contará com a presença de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e de Jorge Delgado, secretário de Estado das Infraestruturas.