Moda, tecnologia e logística no centro do crescimento da dona da Zara

A Inditex, dona da Zara e da Massimo Dutti, voltou a apresentar resultados “muito positivos” no último trimestre, com um novo máximo de vendas trimestrais. O grupo diz ter crescido acima do mercado, “mesmo num contexto macroeconómico exigente e com forte impacto cambial negativo”.

No terceiro trimestre de 2025, as vendas atingiram cerca de 9,8 mil milhões de euros. Tanto as lojas físicas como o canal online contribuíram para esta dinâmica, refletindo a força do modelo omnicanal do grupo. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, as receitas superaram os 28 mil milhões de euros, com expansão das vendas, da margem bruta e dos resultados operacionais, o que traduz uma melhoria da rentabilidade.

O modelo integrado de lojas e o online têm sido um motor central deste crescimento, com a Inditex a investir de forma consistente em tecnologia, logística e renovação do parque de lojas, o que melhora a experiência do cliente e aumenta a eficiência operacional.

“A combinação de lojas bem localizadas, como também uma plataforma digital completa permite responder rapidamente às tendências, reduzir ruturas de stock e otimizar a rotação de produto, fatores decisivos para sustentar vendas em níveis recorde”, segundo comunicado.

Por fim, a forte diversificação geográfica do grupo funciona como amortecedor e motor de crescimento em simultâneo. A presença em mais de duas centenas de mercados, com níveis ainda diferenciados de penetração, permite compensar eventuais quebras em determinadas regiões com o dinamismo de outras.

Mesmo perante condições climatéricas bastante diferentes entre os países europeus, o grupo conseguiu manter um ritmo de vendas elevado, apoiado na expansão em diferentes geografias e na capacidade de adaptar coleções e calendário comercial às especificidades dos consumidores locais.

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