O Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações inaugura hoje as novas máquinas de tratamento de correio adquiridas pelos CTT no «âmbito da modernização da operação de tratamento de correio». Estes quatro novos equipamentos, adquiridos à Solystic, empresa de soluções automatizadas de separação de correio e encomendas, têm capacidade para tratar diariamente 800 mil cartas finas ou cerca de 350 mil objectos de correio médio.
Com a introdução desta nova tecnologia, os CTT adiantam que reduzem «o risco da actividade, reforçam a eficiência e a qualidade, melhoram as condições de trabalho dos carteiros, aumentam a automatização e robustecem o controlo e identificação dos objetos tratados na rede postal».
Estes novos equipamentos (quatro no Centro de Produção e Logística Sul e um, em fase de instalação, no Centro de Produção e Logística Norte) representam um investimento de 15 milhões de euros e integram os 40 milhões de investimento previstos até 2021, no âmbito do Plano de Modernização e Investimento.
Com esta aposta, os CTT pretendem modernizar o parque de equipamentos e sistemas operativos da actividade postal, aumentando a eficiência e reforçando a automatização. «Estes equipamentos vão substituir material que já está ultrapassado e reforçar a posição dos CTT junto dos melhores operadores postais a nível mundial, garantindo a sustentabilidade da operação e o cumprimento no longo prazo dos níveis de qualidade de serviço prestados», explica a empresa.
Manipulação diária de 2,3 milhões de objectos
O Centro de Produção e Logística Sul (CPLS) é o maior centro de produção e logística dos CTT e está inserido num edifício com cerca de 45 000 m2, onde são manipulados diariamente 2,3 milhões de objectos. Conta com 525 colaboradores e cerca de 100 viaturas, entre pesados e ligeiros, que percorrem diariamente mais de 13.000 km nos diferentes fluxos da sua área de intervenção.
De salientar que no CPLS em Cabo Ruivo está já instalada a Máquina Rest Mail, para pequenos pacotes, com capacidade para tratar mais de 140 mil objetos por dia. Tratou-se de um investimento de dois milhões de euros, realizado em 2016, que já teve actualizações para aumentar a capacidade de processamento e fazer frente às actuais necessidades do correio, fruto do crescimento do comércio eletrónico. A máquina Rest Mail é alimentada por um braço robótico, que recebe os objectos através de robots AVG’s, pequenos veículos móveis cooperativos com capacidade de movimentação e deteção de obstáculos, para a movimentação das cargas que transportam as paletes, numa tecnologia desenvolvida em conjunto com uma startup portuguesa (Robosavvy). Este projeto de logística, o Order Now, venceu o Prémio de Excelência Logística 2019 entregue pela Associação Portuguesa de Logística (APLOG) e revista Logística Moderna.