A BOWE INTRALOGISTICS, fornecedor de soluções de automação para intralogística do alemão BOWE Group, tem vindo, no último ano, a reforçar a sua presença no mercado português. Com sede em Sintra, Lisboa, a BOWE Intralogistics é especialista em equipamentos para otimizar centros de classificação e armazéns. Disponibiliza soluções de intralogística de serviço completo (conveyors, sistemas de picking e sorters), seja para classificação de embalagens, e-commerce, retalho, têxtil, calçado, sector alimentar e bebidas, 3PL ou indústria de manufatura. As suas soluções de intralogística modulares automatizam e aceleram toda a cadeia de processo interno, desde a entrada de mercadorias até à recolha, classificação e envio. Complementarmente, o grupo disponibiliza através da BOWE IQ o portfólio com soluções de software IoT inteligentes para controlo de equipamentos, gestão de armazém, otimização de processos, monitorização e gestão integradas de cenários de automação complexos e em rede.
A sua diversidade estende-se do software para o controlo intuitivo da máquina até à automação dos processos para soluções de rastreamento, incluindo serialização e aplicações para a famosa “última milha”. O Warehouse Management Systems (WMS) e o Warehouse Control Systems (WCS) de «alto desempenho», específicos da indústria, completam o portfólio.
E-commerce levou a repensar
as operações logísticas
Segundo Miguel Lachat, responsável pela Intralogistics Business Line do BOWE Group em Portugal, «a falta de mão de obra e os erros de operação são alguns dos maiores problemas com que as empresas de logística se debatem de momento». Paralelamente e com o aumento de fluxo de operações do e-commerce, «obriga a um repensar das operações logísticas onde o cliente é cada vez mais exigente, nomeadamente no que respeita à entrega de um produto ao consumidor final, onde o serviço se quer rápido e sem erros». Nesse sentido, a automação tem vindo a ganhar um novo peso nas operações das empresas, explica o responsável que diz que em Portugal «este é um caminho que já está a ser percorrido e que não será longo, até porque a pandemia veio acelerar muito essa necessidade. Hoje, já é muito evidente a perda de competitividade, demasiado vincada para as empresas que ainda não estão automatizadas. O sector terá que responder de forma cada vez mais assertiva aos seus clientes e isso passa obrigatoriamente pela automatização das operações».
De facto, como adianta Miguel Lachat, são vários os benefícios na automação de processos, «passando desde logo pela garantia no cumprimento de prazos com uma muito maior qualidade nos resultados». Este tipo de tecnologia permite otimizar as tarefas repetitivas, centralizar informações e facilita o controlo das tarefas que inevitavelmente fará promover o crescimento sustentável da empresa pois irá verificar-se «uma enorme diminuição de erros, aumentando assim a produtividade». As empresas de uma «forma muito simples e intuitiva, refiro-me obviamente às soluções oferecidas pela BOWE IQ e BOWE Intralogistics, conseguem, por exemplo, fazer uma análise de desempenho muito precisa de forma a que os dados obtidos se traduzam em diagnósticos extremamente eficientes».
A importância de escolher
o parceiro certo
A eficiência é a palavra-chave e é aqui que «a BOWE Intralogistics se tem destacado continuando a ser um player essencial para o sector, hoje e claramente no futuro», diz o responsável. «Além da eficiência oferecemos tecnologia modular que pode crescer em função das necessidades dos nossos clientes e do mercado. Desta forma, apoiamos os nossos clientes a desenvolver novas soluções na cadeia de produção e disponibilizar serviços aos seus clientes finais. Conseguimos assim responder de forma realista aos desafios que nos são colocados diariamente pelos nossos clientes. Tudo isto será positivamente refletido nos custos que irão sofrer uma visível redução, principalmente se estivermos a falar nas nossas soluções que são de rápido retorno».
Quanto à implementação de soluções automatizadas, Miguel Lachat explica que deverá passar «sempre e antes de mais por uma análise feita à operação para identificar eventuais deficiências nos processos». Aqui, ainda que sendo uma fase inicial, «é muito importante envolver a empresa fornecedora pois terá certamente um conhecimento mais alargado dos vários tipos de soluções que poderão colmatar determinada deficiência e assim poupar muito tempo à fase de projeto. Em simultâneo é essencial saber o custo de operação que estão a ter para obviamente se perceber se a automação poderá ser uma opção viável. Aqui é importante desmistificar a ideia de que só as grandes empresas é que conseguem implementar soluções de automação. Na BOWE Intralogistics, além das grandes empresas, também conseguimos oferecer soluções às PME´s de forma a que também elas se consigam manter competitivas no mercado. A ter em conta também é obviamente a empresa a contactar e perceber se é uma empresa sólida, se existe uma comunicação fácil com a mesma, se a manutenção é feita por técnicos especializados próprios, etc… vários pequenos detalhes que farão toda a diferença após a implementação da solução e nos quais a BOWE Intralogistics cumpre os mais exigentes requisitos».
BOWE disponibiliza serviço
de assistência a outras marcas
A BOWE conta com uma equipa de 62 técnicos especialistas e qualificados na Península Ibérica disponibilizando assim uma prestação de «serviços de assistência muito rápida e eficaz» (24h por dia, 7 dias por semana). Dadas as dificuldades que o mercado apresenta na assistência a soluções construídas por integradores, como refere Miguel Lachat, a BOWE INTRALOGISTICS tem vindo a disponibilizar os seus serviços a outras marcas.
A sustentabilidade também tem sido uma aposta do Grupo. Além do cuidado nos materiais as soluções do fornecedor alemão destacam-se pelo baixo consumo energético e pelo baixo ruído, o que permite cuidar do ambiente ao mesmo tempo que diminui o custo da energia para as empresas. «Focamo-nos no bem-estar do operador uma vez que reduzindo o ruído estamos a aumentar o conforto que por sua vez ajuda a aumentar a produtividade.
Para os próximos tempos e apesar das incertezas atuais e da situação económica, Miguel Lachat afirma que «as perspetivas são boas» e acredita que «momentos de crise como o que estamos a viver fazem com que o que era impossível passe a ser inevitável e as empresas sentem isso. Mesmo os mais conservadores entendem que palavras como “automação” já são o presente. Nesse sentido, a BOWE Intralogistics tem vindo a ser constantemente desafiada pelos seus clientes e potenciais clientes a dar uma resposta aos seus problemas, desafios esses amplamente superados».
Este artigo foi publicado na integra na edição número 186 da revista Logística Moderna
