Com um número crescente de aficionados, a Black Friday aporta um número cada vez maior de negócios nomeadamente ao nível online, pelo que um estudo da Kaspersky alerta para os possíveis ciberataques. Os ataques ao comércio electrónico direcionados aos utilizadores aumentaram 15% em comparação com o ano passado – e, entretanto, a Amazon antecipou a Black Friday, lançando ofertas promocionais uma semana antes, o que vem ampliar o cenário das ameaças.
A Black Friday tornou-se num dos maiores eventos de consumo anual. Mas se inicialmente as compras eram maioritariamente feitas em lojas, hoje em dia, o e-commerce é cada vez mais uma opção. A variada e crescente oferta de apps de compras e o fácil e antecipado acesso aos descontos a partir dos diapositivos desde a comodidade de casa, são aspetos que estimulam o consumidor para o comércio electrónico.
Os números globais da Black Friday revelaram que a tendência é comprar cada vez menos em lojas físicas – no Reino Unido, por exemplo, apenas 12% dos consumidores compraram exclusivamente em estabelecimentos durante a Black Friday. Contudo, em Portugal, existe um maior equilíbrio, com a maioria dos consumidores a optarem por fazer compras tanto online como offline (45%). Também em 2018, 65% dos portugueses usaram o smartphone para o efeito. A Kaspersky diz que: «Não apenas o aumento do número de compras online, mas também o alargamento do período de descontos da Black Friday, contribui para uma exposição maior e mais prolongada a ciberataques».