Em comunicado, a Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) refere que, nas últimas semanas, os seus associados, as empresas de estiva a operar no Porto de Lisboa, (Grupo ETE, Grupo YILPORT e Grupo TMB ) procederam ao convite a trabalhadores da Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa que se encontra insolvente, (A-ETPL) para integrarem os quadros de pessoal efectivo das suas empresas.
A associação dá a conhecer que o Grupo ETE convidou 14 trabalhadores para integrarem o quadro de pessoal privativo das suas empresas, e informou da sua disponibilidade para contratar mais 27 trabalhadores aquando da entrada em funcionamento da sua Empresa de Trabalho Portuário (a ETP Prime). Já o Grupo TMB convidou 4 trabalhadores para integrarem o quadro de pessoal privativo da sua empresa e 5 para integrarem outra empresa de trabalho portuário do Porto de Lisboa (a Porlis). Por último, o Grupo YILPORT convidou 30 trabalhadores para integrarem o quadro efectivo de outra empresa de trabalho portuário do Porto de Lisboa (a Porlis).
«A AOPL através das suas Associadas pretende contratar, desde já, 80 trabalhadores portuários, pretendendo assegurar todas as remunerações em atraso», para além de «assegurar as actuais condições remuneratórias, antiguidade e categoria profissional».
Na possibilidade destes trabalhadores estarem indisponíveis, a AOPL já avançou que as suas associadas ver-se-ão «obrigadas a recorrer ao mercado».