A The Body Shop acaba de lançar o seu primeiro Comércio com Comunidades de Plástico Reciclado, em Bangalore, na Índia. A iniciativa destaca «o lado humano menos conhecido da crise do plástico».
É conhecido o efeito devastador do plástico nos oceanos e meio ambiente, «no entanto, há nesta crise um fator humano que raramente é falado, refere a marca adiantando que «mais de 3 mil milhões de pessoas no mundo – quase metade da população do planeta – vivem sem acesso a uma recolha organizada de resíduos, o que origina uma economia paralela de recolha de lixo».
Existe um elevado número de pessoas que fazem da apanha de lixo o seu modo de sobrevivência. «Estes recolhedores, muitos deles mulheres, vivem frequentemente abaixo do limiar da pobreza e trabalham em condições terríveis, sendo desprezadas pela sociedade. Apesar disso, desempenham um papel crucial ao impedir que o plástico acabe nos rios e nos oceanos», afirma a The Body Shop.
Neste sentido, a marca está a lançar o seu primeiro projeto de Comércio com Comunidades de Plástico Reciclado, em parceria com a Plastics For Change, um programa de comércio justo verificado por entidades independentes. Lançado nesta data para assinalar o Dia Mundial do Comércio Justo, «este é o compromisso da marca para enfrentar a crise do plástico de forma diferente». Para a The Body Shop «banir o plástico não é solução. Se for usado com responsabilidade e se lhe for dado o devido valor, o plástico pode ser sustentável.»