A DS Smith, fornecedor global de soluções de packaging sustentável à base de fibras, investiu mais de 50 milhões de euros nas suas unidades de packaging em Portugal nos últimos três anos. Este investimento reflete as prioridades estratégicas da empresa no que diz respeito à “inovação, sustentabilidade e circularidade, bem como o foco na otimização do serviço prestado aos clientes”.
A DS Smith tem vindo a apostar na modernização das suas fábricas de packaging, nomeadamente em tecnologia e soluções de energia renovável. Os investimentos mais significativos no país incluem a aquisição de duas máquinas caneladoras “topo de gama”, para as suas fábricas do Porto e de Leiria.
Adicionalmente, a empresa otimizou o desempenho da caneladora da fábrica de packaging de Lisboa, instalando um Dry End de 2800 mm de largura.
A empresa explica que estes investimentos contribuem para aumentar a flexibilidade do seu serviço e a capacidade de resposta aos clientes no que diz respeito à produção de todo o tipo de cartão para packaging, incluindo o cartão triplo canelado, “uma oferta distintiva no mercado nacional”.
Em específico para o mercado de Heavy Duty, a DS Smith investiu igualmente numa máquina de transformação de grandes dimensões. As soluções Heavy Duty são direcionadas para setores que necessitam de transportar produtos pesados, muito volumosos ou a granel, nomeadamente a indústria e a agricultura.
Adicionalmente, foi realizado um investimento em máquinas de embalagens e envelopes de papel para o mercado de e-commerce. Os especialistas da DS Smith criaram uma solução sustentável à base de fibras como alternativa aos envelopes com plástico bolha, que permite reduzir a utilização de materiais de enchimento.
A empresa tem vindo a reforçar gradualmente os seus ativos locais. Em 2021, instalou a primeira impressora digital com tecnologia Single-Pass em Portugal. Esta inovação permite produzir packaging 100% personalizado e sustentável, com qualidade de impressão fotográfica e prazos de entrega mais reduzidos.
Foi igualmente realizado um investimento em energias renováveis tendo sido instalados painéis solares nas fábricas de Esmoriz, Leiria e Lisboa. Este investimento permite à empresa produzir eletricidade para consumo próprio, prevendo-se uma redução das emissões anuais de CO2 em 34% relativamente às emissões destas unidades fabris antes da instalação.
Américo Rocha, Diretor Geral da DS Smith Packaging Portugal, afirma: “A empresa tem vindo a investir nas suas operações a nível global e o nosso país não é exceção. Este significativo investimento nas fábricas de packaging em Portugal reflete o nosso compromisso em promover localmente a inovação tecnológica e de produto, contribuindo para a evolução das nossas unidades. Os novos recursos permitem-nos aumentar a diversidade da nossa oferta, bem como a nossa diferenciação no mercado, com soluções de packaging sustentáveis, inovadoras e otimizadas para toda a cadeia de fornecimento. Em paralelo, a nossa aposta em equipamentos modernos e eficientes apoia os nossos esforços contínuos em dar resposta às necessidades em constante evolução dos nossos clientes, pois trabalhamos conjuntamente com eles na substituição do plástico e na diminuição das emissões de carbono com vista à Economia Circular. Estamos igualmente focados em contribuir significativamente para o desenvolvimento económico e social a longo prazo das nossas comunidades locais”.
“Espera-se que os novos equipamentos tenham um impacto positivo no cumprimento dos objetivos da Estratégia de Sustentabilidade Now & Next da DS Smith”, salienta a empresa. Note-se que a DS Smith sublinhou a intenção de diminuir as suas emissões de GEE de Âmbitos 1, 2 e 3 em 46% face a 2019, até ao ano 2030.
A divisão de packaging da DS Smith em Portugal conta com seis fábricas, situadas em Guilhabreu, Esmoriz, Águeda, Carregal do Sal, Leiria e Lisboa, e um centro logístico, na Madeira. A empresa possui ainda duas unidades de reciclagem, no Porto e na Figueira da Foz, e uma fábrica de papel kraft, em Viana do Castelo. Em 2023, a DS Smith anunciou o investimento de 145 milhões de euros no âmbito de um programa de desenvolvimento plurianual da fábrica de Viana.