O CDP – Disclosure Insight Action acaba de divulgar a sua avaliação anual e o Grupo Jerónimo Martins ocupa, pelo terceiro ano consecutivo, o primeiro lugar no sector a nível mundial pelo seu desempenho – e pela transparência do seu reporte – no combate às alterações climáticas, na gestão da água enquanto recurso crítico e no combate à desflorestação.
Nestes três programas avaliados pelo CDP, o Grupo Jerónimo Martins anunciou que obteve a classificação máxima (A) nos dois primeiros e o nível de liderança (A-) em matéria de gestão de todas as commodities associadas ao risco de desflorestação: óleo de palma, madeira, gado bovino e soja. Nenhum outro retalhista alimentar, a nível mundial, atingiu uma classificação tão alta.
Pedro Soares dos Santos, Presidente e Administrador-Delegado do Grupo Jerónimo Martins afirma que “a consolidação da nossa posição de destaque a nível mundial nestes desafios demonstra que estamos no caminho certo em termos da condução sustentável dos nossos negócios e que a transparência com que reportamos a nossa atividade e os seus impactos é amplamente reconhecida. Recebemos, com grande satisfação, e também com um reforçado sentido de responsabilidade, as boas notícias que as avaliações anuais do CDP nos têm trazido. Estamos este ano a celebrar os 230 anos do nosso Grupo e estou certo que esta longevidade só é alcançável por empresas que tenham um compromisso muito forte com a sustentabilidade económica, social e ambiental dos seus negócios, com as sociedades de que fazem parte e também com o planeta”.
Maxfield Weiss, Diretor-executivo do CDP Europe, referiu que: “este ano cerca de 20.000 empresas divulgaram os seus dados ambientais ao CDP, incluindo o equivalente a 70% da capitalização bolsista da Europa. A COP27 mostrou que a necessidade de mudança transformacional é mais crítica do que nunca. Se quisermos limitar o aquecimento a 1,5 °C devemos reduzir as emissões pela metade e eliminar a desflorestação até 2030, além de alcançar a segurança hídrica no mesmo intervalo de tempo. As empresas classificadas com A pelo CDP mostram que estão na dianteira – tomando medidas claras para reduzir as emissões e para abordar os impactes ambientais em todas as suas cadeias de valor. Este é o tipo de transparência e ação ambiental de que precisamos em toda a economia para evitar o colapso ecológico”.
Estes resultados refletem as “boas práticas do Grupo Jerónimo Martins na gestão da relação entre prosperidade económica, desenvolvimento social e preservação ambiental”, que têm vindo a ser reconhecidas internacionalmente com a inclusão em mais de 100 índices de sustentabilidade, entre os quais o Eurozone 120 e Europe 120, ambos da Euronext Vigeo-Eiris, ou os FTSE4Good Global e Europe Indexes.
O CDP é uma organização sem fins lucrativos que incentiva empresas e cidades a medir e gerir oportunidades e riscos em matérias de ambiente e de alterações climáticas. Anualmente, recolhe informação através dos seus programas “Combate às alterações climáticas”, “Desflorestação” e “Gestão da água enquanto recurso crítico”. Em 2022, mais de 680 instituições financeiras com cerca de €130 biliões em ativos pediram a empresas, através do CDP, para divulgarem informação sobre impactes ambientais, riscos e oportunidades. Mais de 18.700 mil empresas, que representam metade da capitalização bolsista global, responderam.