O Instituto Politécnico da Guarda – IPG apresentou no dia 18 de Janeiro à FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia o projecto para a instalação na Guarda de um Laboratório Colaborativo na área da Logística – CoLAB LogIN, que terá como objectivo desenvolver o sector recorrendo à Logística Inteligente: a optimização de processos através do uso das tecnologias recentes em domínios como a comunicação entre infraestruturas e entidades, a gestão de armazenamento e segurança dos dados.
“O CoLAB LogIN liga a investigação académica e científica produzida por docentes e investigadores, nacionais e internacionais, ao tecido empresarial regional e nacional, com todas as características e potencialidades de expansão”, afirmou Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “O objectivo de todas as partes envolvidas neste projecto é comum e já está delineado: a médio-longo prazo, queremos tornar o CoLAB LogIN num centro de referência internacional no sector da logística.”
De acordo com a apresentação, o projecto pretende inovar os processos dos diferentes clusters empresariais, através da optimização de processos e do desenvolvimento tecnológico e dos recursos humanos. Esta solução, focada no fomento e desenvolvimento da economia circular, dinâmica social e sustentabilidade, “permitirá potenciar todas as infraestruturas regionais e nacionais, criando novos serviços e, consequentemente, novos negócios”.
“Este projecto tem várias etapas e todas elas contribuirão para a alavancagem dos negócios, crescimento económico e desenvolvimento tecnológico. Queremos elevar a região ao seu estatuto transfronteiriço e ao acesso rodoviário e ferroviário a Espanha, impulsionado as infraestruturas existentes: Porto Seco, Plataforma Logística da Guarda e o futuro terminal rodo-ferroviário”, afirma André Sá, professor e investigador do IPG e coordenador do CoLAB LogIN.
Segundo André Sá, o CoLAB LogIN produzirá “conhecimentos ao nível da tecnologia blockchain, fazendo com que as entidades tenham maior segurança na gestão e conectividade de dados entre redes locais e globais, mas também no sector tecnológico geoespacial, criando aplicações com robótica ou entrega de mercadorias por drone”.