A APL – Administração do Porto de Lisboa S.A. e a YILPORT Liscont celebraram um aditamento ao contrato de concessão do direito de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, na sequência do qual serão investidos 123,8 milhões de euros.
O investimento totalmente privado, será realizado pela concessionária, a YILPORT Liscont. Nos termos acordados, o Terminal de Contentores de Alcântara permanecerá concessionado até 2038.
Este novo investimento procede à modernização e aumento da eficiência operacional do terminal portuário, «introduzindo significativas melhorias ambientais», bem como desenvolvimentos nos processos e formas de gestão. Prevê-se igualmente a aquisição de novos equipamentos portuários de última geração, eléctricos – como gruas – que permitem a movimentação de mercadorias com menores impactos, diminuindo as emissões de CO2 durante as operações.
Através da contratualização do plano de investimentos da YILPORT Liscont, o Terminal de Alcântara passará a integrar os terminais Ibéricos com equipamento para a movimentação de carga contentorizada mais moderno, «além de melhorar a qualidade do serviço público prestado no Terminal».
«A aquisição de equipamento industrial moderno permitirá aumentar a segurança das operações quer para os próprios trabalhadores, como para todos aqueles que diariamente prestam a sua actividade no Terminal», diz Diogo Vaz Marecos, administrador da Liscont.
O Terminal de Contentores de Alcântara é uma infraestrutura portuária nacional que serve directamente a área da Grande Lisboa, abastecendo quer a indústria da região, quer uma população de mais de 2 milhões de pessoas.
«Num novo contexto mundial em que as infraestruturas portuárias se têm afirmado essenciais para garantir as trocas comerciais, as exportações nacionais, e o acesso em tempo útil a bens e produtos de primeira necessidade, como bens alimentícios ou hospitalares, a modernização do Terminal de Contentores de Alcântara é indispensável», explica o responsável. Concessionado à YILPORT Liscont, a economia portuguesa «voltará agora a dispor de uma infraestrutura moderna», dotada de capacidade suficiente para suprir as necessidades locais, mas também para poder concorrer com os terminais portuários do sul da Península Ibéria, ou do Norte de Africa.
Também José Castel-Branco, Vogal do Conselho de Administração da APL, enfatiza o facto «de que este investimento garante a modernização do Terminal de contentores e uma forte redução de emissões de CO2 na sua operação!». Salienta ainda que tal resulta «da aquisição de novos equipamentos eléctricos, mais eficientes e menos poluentes, mas também da transferência da movimentação de cargas do modo rodoviário para os modos ferroviário e fluvial, permitindo uma maior fluidez das operações e uma fácil convivência com o território envolvente».
O Terminal de Alcântara serve a área de consumo da região metropolitana de Lisboa e as empresas aí localizadas, tanto para movimentos de exportação como de importação, sendo esta modernização crucial para manter a competitividade do porto de Lisboa.