O Grupo Garland criou um departamento interno para coordenar e implementar as políticas de sustentabilidade do Grupo, assim como gerir os projectos nesta área, transversais a toda a empresa. Esta é mais uma aposta do grupo para desenvolver e implementar continuamente medidas no sentido da utilização de recursos de uma forma sustentável, com o objectivo de reduzir o impacto ambiental da sua actividade e preservar o meio ambiente.
O primeiro projecto do novo departamento centra-se na obtenção da certificação ISO 14.001, norma internacional que permite às empresas demonstrar o compromisso assumido com a protecção do ambiente, através da gestão dos riscos ambientais associados à actividade desenvolvida.
Recentemente a Garland Logistics, empresa do grupo dedicada às operações de logística de armazém, distribuição e e-commerce, foi premiada com a medalha de prata da EcoVadis, plataforma que avalia, a cada ano, 65 mil empresas de 160 países pelas suas práticas sustentáveis.
Outra empresa do grupo, a Garland Transport Solutions, integra a Ecco Network, a primeira rede de transportes internacionais de operadores transitários que partilham a sustentabilidade, a inovação e a tecnologia de última geração como valores. A rede reúne mais de quatro mil rotas e já conseguiu reduzir a emissão de mais de 90.000 toneladas de CO2. Enquanto integrante da Ecco Network, a Garland Transport Solutions tem acesso a uma plataforma digital que calcula a pegada ecológica e ajuda a reduzir a emissão de CO2 na actividade transitária.
“Estamos convictos que o novo Departamento de Sustentabilidade, será uma mais-valia importante para a Garland. Passaremos a ter um foco interno ainda maior nestas temáticas, contando com profissionais especializados com bastante experiência e provas dadas neste âmbito, reunindo-se assim as condições para se poder implementar um programa de sustentabilidade ambicioso e de elevado compromisso para o Grupo”, refere Mark Dawson, CEO do Grupo Garland.
Passo a passo no “Rumo à Sustentabilidade”
Nos últimos anos, a Garland tem reforçado as medidas com vista à redução do seu impacto ambiental como o uso racional de água e energia eléctrica e a redução ao mínimo indispensável da utilização de papel nos serviços corporativos e em todas as áreas de negócio do Grupo.
Para este efeito foi implementado um sistema informatizado de gestão documental que permitiu uma drástica redução de utilização de papel e uma consequente poupança anual dos respectivos consumíveis de impressão, na ordem dos 50%. O Grupo está a ainda a instalar painéis solares em todos os seus centros, dispondo actualmente de um total de 638 painéis solares, com 175,1 KW de capacidade instalada. Além da energia eléctrica produzida para autoconsumo, a Garland Logistics utiliza em todos os seus centros logísticos energia proveniente de fontes 100% renováveis.
Outra decisão, simbólica mas expressiva desta política, foi a erradicação de plásticos de uso único em máquinas de vending e no abastecimento de água e cafés aos colaboradores, aos quais distribuiu garrafas e copos reutilizáveis.
Na estratégia “Rumo à Sustentabilidade”, também a mobilidade tem sido aposta, com a Garland a renovar totalmente a sua frota de viaturas ligeiras, promovendo assim a sua substituição por veículos elétricos e híbridos. Atualmente, todas as instalações da empresa contam com postos de carregamento eléctrico.
A reciclagem total de resíduos, como cartão, papel, plástico e madeira é já uma prática instituída há vários anos em todos os centros logísticos do Grupo.
Também a mais recente construção de um armazém próprio em Vila Nova de Gaia, com área coberta de 38.000m2, respeitará as diretrizes ambientais mais exigentes, visando a obtenção da certificação BREEAM / Very Good, que será a primeira em Portugal em novos edifícios logísticos.
Das diversas iniciativas verdes que têm sido implementadas nos últimos anos pela empresa, destaque para a mais recente, com a Garland a juntar-se à Tree-Nation Organização Não Governamental, líder internacional em reflorestação, para uma iniciativa na qual o Grupo criou uma “Floresta Garland” na Amazónia, onde começa por ter mais de 600 árvores, captando cerca de 140 toneladas de CO2.