De acordo com um inquérito económico efetuado pela AIMMAP junto dos seus associados, mais de 55% das empresas respondentes preveem um aumento de faturação ao longo do ano de 2025, e 81% das empresas não acreditam que a sua faturação possa cair ao longo do ano, aumentando ou mantendo-se constante. “Trata-se de um sinal de esperança para o ano de 2025, não só para o setor metalúrgico e metalomecânico, mas para a economia nacional que tanto depende deste setor.” destacou Rafael Campos Pereira, vice-presidente da AIMMAP.
Se, ao longo do ano de 2024, o balanço revela uma relativa estagnação nos principais indicadores, o METAL PORTUGAL antevê um ano de 2025 bem mais positivo, já no primeiro trimestre.
O indicador referente ao número de encomendas revelou o mesmo comportamento, com 53% das empresas do METAL PORTUGAL confiantes de que vão ter mais encomendas ao longo do ano.
Rafael Campos Pereira sublinha que, “perante a atual conjuntura global, e um estado tendencialmente distraído das reais necessidades do tecido empresarial e da economia como um todo para que possam crescer de forma sustentável, é verdadeiramente notável que 80% das empresas prevejam que os seus resultados aumentem ou se mantenham constantes em 2025. Aliás, 52% das empresas do setor metalúrgico e metalomecânico espera mesmo ver os seus resultados aumentarem ao longo do ano.”
No que respeita ao número de trabalhadores, 54% das empresas prevê manter, e 32% aumentar, embora, como destaca Rafael Campos Pereira, “a elevada percentagem de empresas que mantém constante o número de trabalhadores, do nosso ponto de vista está a revelar a escassez de oferta no mercado de trabalho. Temos um contacto muito próximo com as empresas associadas, e todas elas identificam na escassez de trabalhadores disponíveis, um dos grandes obstáculos ao seu crescimento.”
Para Rafael Campos Pereira, os resultados da análise ao inquérito revelam “um inequívoco sinal da força, resiliência e competência do METAL PORTUGAL, que é hoje um parceiro de qualquer mercado ou cluster sofisticado, e que tem feito um notável esforço de diversificação de mercados, não se expondo demasiado a um reduzido número de economias.”