“Sete medidas que o procurement está a adoptar em resposta ao COVID-19”

O procurement tem um papel vital na gestão do impacto do Covid-19. Foram inquiridos os subscritores da CASME para perceber as acções que estão a ser tomadas para minimizar o impacto da disrupção nas cadeias de abastecimento. Embora algumas medidas possam ser consideradas muito sensíveis para serem partilhadas por algumas empresas, as principais medidas são as seguintes:

  • Mapear os fornecedores para identificar aqueles que estão situados em zonas geográficas de risco, para perceber a extensão de problemas potenciais;
  • Dar prioridade ao sourcing de equipamento de protecção para os colaboradores (máscaras por exemplo);
  • Fazer planos para o pior cenário, para perceber que produtos vão ser mais provavelmente sujeitos a atrasos ou impactados;
  • Acelerar a velocidade de introdução de fornecedores alternativos;
  • Aumentar o nível de stocks de segurança;
  • Pedir aos colaboradores em zonas de alto risco que trabalhem a partir de casa, sempre que possível, e que evitem os transportes públicos;
  • Cancelar as reuniões de equipas / conferências regionais e nacionais. Implementar proibições de viajar para zonas de alto risco (China, Itália).

É importante manter linhas de comunicação abertas com os fornecedores, para que estes possam informar a empresa dos desenvolvimentos e desafios que estão a enfrentar.O valor dos programas de SRM (supplier relationship mangement) podem oferecer «um excelente retorno» em alturas de crise
O procurement também tem de comunicar internamente, trabalhar com os stakeholders para evitar o medo e pânico e focar-se no desenvolvimento de planos de acção para mitigar o risco.

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