A Rangel anunciou que aderiu ao Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga, liderando a transição para uma mobilidade mais sustentável, comprometendo-se com a implementação um conjunto de ações que promovem uma mobilidade descarbonizada, multimodal e inclusiva de Braga.
Esta iniciativa, promovida pelo BCSD Portugal e pela Câmara Municipal de Braga, tem como objetivos reduzir as emissões de GEE do concelho, garantir que todos têm acesso às mesmas soluções de mobilidade, assegurar um maior bem-estar nas deslocações casa-trabalho e promover melhor qualidade do ar e hábitos mais saudáveis.
João Meneses, secretário-geral do BCSD Portugal, reforça a pertinência desta iniciativa, lembrando que “Entramos na década derradeira para a ação. O Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga é um exemplo de liderança e de aceleração para uma mobilidade urbana multimodal, maioritariamente partilhada ou coletiva, inclusiva, adaptável e, sobretudo, sustentável junto do setor empresarial de Braga.”
Hélder Costa, secretário executivo para o desenvolvimento sustentável da Câmara de Braga, explica que: «O Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga é uma oportunidade para todas as organizações que queiram ser mais sustentáveis e apoiar a descarbonização da cidade». Segundo o responsável o primeiro Relatório de Sustentabilidade da cidade de Braga demonstrou que «65% de emissões de gases com efeito estufa tem origem na mobilidade urbana» e que «apesar do avanço tecnológico para energias mais limpas, a transformação para uma cidade neutra em carbono só se fará com a colaboração de todos, onde o tecido empresarial terá um papel relevante.»
“Implementar ações e mudar comportamentos na missão de reduzir o volume de emissões para o ambiente, tem que ser um ato global, mas o sector da logística e transportes tem que assumir um papel de transformação relevante. Na Rangel existe um sentido de urgência de mudança das nossas ações como nunca houve”, sublinha Nuno Ramalho, Managing Director, Contract Logistics, da Rangel.
A mobilidade é um tema-chave em todos os compromissos europeus e mundiais – Acordo de Paris sobre o clima, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas ou o Pacto Ecológico Europeu. Nos espaços urbanos, onde irá viver mais de 2/3 da população até 2050, prevê-se que a mobilidade desempenhe um papel central na diminuição das emissões de GEE e na mitigação das alterações climáticas, no uso eficiente dos recursos e transição para uma economia circular, na redução das desigualdades sociais e maior inclusão, saúde e bem-estar da população, na adoção de hábitos de vida saudáveis e sustentáveis, na construção de centros urbanos mais resilientes e tecnológicos e na diminuição do congestionamento das cidades.