O Terminal de Gás Natural de Sines obteve o ano passado um crescimento de 44,5%, face ao período homólogo, ultrapassando os 4 milhões de toneladas, o que lhe permitiu reforçar a sua posição de «principal porta de entrada de GNL no país», sendo responsável por cerca de 90% do consumo nacional.
No entanto, segundo a administração, «a crescente descarbonização da economia teve impacto nos índices de movimentação do Porto de Sines, refletindo-se em dois dos principais segmentos de carga – Granéis Líquidos, com as ramas a registarem um decréscimo de 16%, face à redução de recepção de matéria prima por parte da Refinaria de Sines; nos Granéis Sólidos, a redução do recurso ao carvão para produção de energia, privilegiando energias mais limpas levou a um decréscimo de 39%».
Em virtude do realinhamento de alguns serviços de linhas regulares e da renegociação de condições laborais, o Terminal XXI registou um decréscimo de 18,7%, tendo, ainda assim ultrapassado a barreira dos 1.4 milhões de TEU, preservando a sua posição enquanto principal terminal de contentores do país. O ano de 2020 perspetiva-se como um «ano de franca recuperação», tendo em conta a expansão que será levada a cabo pela concessionária – PSA Sines, que duplicará a capacidade instalada do terminal para 4.1 milhões de TEU.
Para 2020, as previsões apontam para que se mantenha a tendência na quebra dos produtos energéticos, «quebra esta que será compensada por um forte incremento», na carga contentorizada e no GNL.