O novo Conselho de Administração, da Administração do Porto de Lisboa (APL), SA, presidido por Carlos Alberto do Maio Correia, iniciou funções no passado dia 26 de outubro. É ainda composto pelos vogais Ricardo Jorge de Sousa Roque, Isabel Sofia de Moura Ramos, António Hugo Lindo Santos Caracol, Carla Maria Lamego Ribeiro.
A eleição destes membros, precedida dos pareceres da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP), foi feita na sequência de Deliberação Social do acionista Estado para o mandato correspondente ao triénio 2022-2024.
Carlos Alberto do Maio Correia fez parte do Conselho de Administração da APL entre 2016 e 2022 e assume agora a Presidência. No passado, entre outras funções, foi Presidente da Comissão Executiva da AMTL – Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, Vogal e Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, responsável do Departamento de Planeamento Estratégico da REFER – Rede Ferroviária Nacional e responsável do Departamento de Mobilidade e Clientes da Infraestruturas de Portugal. Nos períodos de 1996 a 1997 e de 2005 a 2007, desempenhou as funções de adjunto e assessor na Secretaria de Estado das Obras Públicas e na Secretaria de Estado dos Transportes.
O modelo de governação adotado é consagração do princípio da coordenação estratégica entre os portos de Lisboa, e de Setúbal e Sesimbra, para efeitos de planeamento estratégico e promoção de sinergias, pelo que o Presidente e os quatro administradores são comuns às duas administrações, conforme Decreto-Lei no 15/2016, de 9 de março.
O citado diploma legal consagra que a referida coordenação estratégica “assenta na criação de um conselho de administração comum, na elaboração conjunta dos instrumentos de gestão, na elaboração de um plano estratégico comum às duas administrações portuárias e, tendencialmente, na constituição de serviços partilhados”.
A acumulação de funções dos membros dos Conselhos de Administração visa a continuidade da “otimização de soluções no âmbito operacional, conferindo-lhe, ao mesmo tempo, uma orientação coordenada e gerando os necessários consensos à boa consecução das atribuições que lhes estão legalmente cometidas no quadro de uma estratégia e organização comuns”.