O Índice de Flexibilidade no Emprego 2019 publicado pela OCDE mostra que Portugal é o quarto país menos competitivo, estando abaixo de países como a Grécia e Turquia. Nesta análise à situação laboral em 41 países, Portugal atinge um índex de 45,5 contra os 96,9 da Dinamarca ou os 60,8 de Espanha.
Com os níveis de imprevisibilidade dos mercados e com a necessidade de tornar as organizações cada vez mais “lean”, o conceito de flexibilidade nunca foi tão falado. As empresas procuram cada vez mais ajustar os recursos às necessidades do seu dia-a-dia, ajustando ao mínimo a sua capacidade base e recorrendo à flexibilidade laboral para colmatar as variações de produção.
Numa altura em que a “luta” pelo talento é cada vez mais difícil, numa era em que procuramos manter os colaboradores comprometidos e motivados e em que a palavra de ordem é “retenção”, a flexibilização das operações é um desafio cada vez mais difícil. Esta estratégia tem também consequências que não podemos estar alheios, como percas de produtividade, erros nos processos, falta de know how para resolver problemas e desconhecimento dos produto/ serviço. Por isso, não existe flexibilidade ilimitada e é sempre um desafio nas organizações encontrar o equilíbrio, principalmente quando gerimos com base em previsões, históricos e expectativas.
Na Logística encontrar a forma de conseguir o equilíbrio é tarefa difícil, pois o todo o sistema está por norma ligado a vendas, a produções que são alteradas no próprio dia e à disponibilidade dos recursos cada vez mais escassos. Assim, a tendência passa por automatizações, por implementar fluxos contínuos, que permitam um abastecimento contínuo, por standardização dos processos e por ter um sistema de formação contínuo, que permita manter uma determinada capacidade instalada e uma qualidade dentro dos parâmetros desejados.
A maior parte das empresas têm programas de redução de custos e já adotaram medidas que permitiram reduzir os seus custos fixos (outsourcing, leasing em vez que ativos próprios, …), existindo ainda as que estão numa fase de adaptação e ajuste aos seus mercados, quer pelo seu rápido crescimento ou por desaceleração da procura dos seus produtos / serviços. É neste contexto que ajudamos as empresas nesse processo, levando soluções que lhes permitam manter a competitividade e melhorar resultados e encontrando um bom equilíbrio na sua “flexibilidade”.
Na Adecco Outsourcing, conseguimos ser um “added value” com os nossos clientes porque temos uma maior capacidade de recrutamento, porque conseguimos ajudar no equilíbrio entre custos fixos e variáveis, participando junto dos clientes no ajuste da flexibilidade necessária, porque criamos foco na parte dos processos que gerimos e porque procuramos a melhoria contínua em conjunto.
Sérgio Duarte
Diretor de Outsourcing
Adecco Portugal