O Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL) procede neste momento ao reforço do seu sistema de segurança, o que significa, entre outras medidas, avultado investimento num circuito fechado de videovigilância (“cctv”) por “internet protocol”.
Impondo-se também pela urgente necessidade de fazer a migração do sistema analógico para um circuito digital, o processo em curso – justifica o CEO do Grupo SIMAB, que gere os mercados abastecedores de Lisboa, Braga, Évora e Faro — pretende corresponder à necessidade de reforçar a segurança estática de todo o perímetro da maior plataforma logística e de distribuição agroalimentar do país.
«Reconhecemos que, a par de outras áreas para as quais projetamos significativas intervenções nos próximos anos, a questão da vigilância é uma das mais repetidas reivindicações dos nossos clientes, os operadores do MARL, que acusam à evidência o nulo investimento público dos anos passados», sublinha Rui Paulo Figueiredo.
De acordo com o concurso público promovido para o efeito, a instalação do novo “cctv”, adjudicada e em curso, representa um investimento da ordem dos 400 mil euros.
O também presidente do Conselho de Administração da “MARL, SA” enfatiza a importância deste circuito para a proteção de pessoas e bens, representando «um imensurável “upgrade” relativamente ao sistema até agora disponível»: «vai dar, antes de mais, um grande apoio ao corpo de vigilância ativa, permitindo a inspeção periódica de determinadas áreas, designadamente as mais sensíveis, onde se registem alarmes, bem como o registo sistemático dos movimentos em zonas como as da periferia das edificações», diz.
De entre as particularidades do circuito – inteiramente digital, a cores, sobre uma rede “ethernet” exclusiva – merece destaque a central de controlo, com novo servidor de gravação videográfica com capacidade de armazenamento para 30 dias, de acordo com a legislação vigente, gravação essa que é feita de forma contínua, com imagens estáticas ou em movimento.
Este sistema – com “privacy zone masking”, para garantir a privacidade em consonância com a lei – vai estar interligado com o sistema de intrusão e com o de controlo de acessos, sendo composto por câmeras fixas, câmeras móveis e câmeras rotativas 360º “day/night”.
«Concluída que esteja a instalação deste novo circuito temos condições para garantir aos nossos clientes um significativo reforço da segurança que é nossa obrigação proporcionar-lhes», conclui Rui Paulo Figueiredo, lembrando que este é, a par de muitas outras intervenções, mais um investimento integrado no ambicioso plano de modernização do MARL, a que se propõe afetar três milhões de euros por ano nos próximos três anos.