Mais empresas preveem crescimento de frotas pela primeira vez em cinco anos

Mais empresas preveem crescimento de frotas pela primeira vez em cinco anos

25 de Junho de 2014

Pela primeira vez em cinco anos, mais gestores portugueses perspetivam o crescimento das frotas das empresas nos próximos três anos, conclui o Barómetro Corporate Vehicle Observatory 2014 (CVO), um estudo apresentado anualmente pela Arval, empresa do grupo BNP Paribas dedicada ao aluguer operacional de viaturas (AOV/Renting) e gestão de Frotas, em parceria com a CSA, empresa de estudos de mercado.

 

Sendo este um indicador que tem mantido nos últimos anos muita correspondência com a realidade, os dados deste ano em complemento de outros indicadores, tais como, o crescimento verificado sobre a vendas de viaturas novas, que se acentua em 2014, ou as previsões de várias instituições sobre o crescimento do PIB (produto interno bruto) para o mesmo período, permitem reforçar a esperança sobre a recuperação económica em Portugal.

Pela primeira vez no estudo, os inquiridos apontam como vantagem do aluguer operacional o facto de este ser encarado como um instrumento para reduzir o ‘Total Cost of Ownership’ (TCO), sendo este o motivo indicado por 30% das empresas com mais de 100 colaboradores.
Embora a oferta de um custo mensal fixo continue a ser um motivo valorizado pelas empresas (21%), observa-se uma efectiva evolução sobre a gestão das frotas não se olhando apenas ao valor do aluguer mensal, mas a todos os custos directos e indirectos que as frotas representam para os orçamentos das empresas.
Na comparação directa entre o leasing operacional e o leasing financeiro, o CVO de 2014 avança que para 39% das empresas inquiridas com mais de 100 colaboradores, o leasing operacional revela ser uma metodologia mais adaptada à gestão de frotas. Neste âmbito merece também destaque o reconhecimento pelas empresas de que o aluguer operacional permite uma melhor qualidade na supervisão e gestão da frota e melhor resposta às necessidades da empresa.
Em complemento de uma crescente e visível percepção pelas empresas de que a gestão de frota deve ser vista numa óptica de TCO, é notório neste barómetro que uma larga maioria de empresas esteja já a desenvolver acções que permitam minimizar consequências no TCO pelo comportamento dos condutores. Com efeito, nas empresas com mais de 100 colaboradores a percentagem de empresas que já está ou pensa vir a executar acções neste sentido, ascende a 66%.

De acordo com o CVO 2014 é de salientar duas razões apontadas que motivam as empresas a subcontratar a gestão da frota: por um lado a visibilidade sobre o nível de satisfação dos condutores com percentagens entre 37% e 44% e a capacidade de gradualmente delegarem tarefas e processos da gestão de frotas com uma expressão de 29% e 41%, respectivamente. Importa ainda destacar a clara identificação, entre os inquiridos, das principais vantagens da opção do outsourcing: por um lado as poupanças potenciais em 36% e 56%, e a disponibilidade de relatórios claros e sustentados para apoio à decisão, em 29% e 52%, entre empresas até 100 colaboradores e empresas de maior dimensão, respectivamente.
Tendo como público-alvo os responsáveis de frota que gerem viaturas de empresas de todos os segmentos de actividade, o CVO 2014 foi elaborado com base nos resultados apurados em 4.560 entrevistas telefónicas, realizadas no primeiro trimestre de 2014, a gestores de frotas empresariais, sendo 3.634 entrevistados europeus e 300 portugueses.
A amostra de entrevistados foi dividida por 100 micro empresas (até 10 empregados e 10 viaturas), 60 pequenas empresas (até 99 empregados e 100 viaturas), 80 médias empresas (entre 100 e 499 empregados e até 500 viaturas) e 60 grandes empresas (com mais de 500 empregados e mais de 500 viaturas).

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