De acordo com um recente estudo realizado pela Amazon Business, o 2024 State of Procurement Report, os investimentos em tecnologia vão aumentar em 2024. A maioria das equipas de procurement (53%) espera que os seus orçamentos aumentem no próximo ano. Uma grande parte do que está a ser planeado inclui investimentos em tecnologia.
Entre os inquiridos, 98% afirmaram que estavam a planear investimentos em ferramentas de análise e de conhecimento, automação e inteligência artificial (IA) nos próximos anos.
“Estamos a entrar numa nova era de compras empresariais inteligentes, em que os líderes seniores estão a compreender o impacto que o procurement pode ter na eficiência e no sucesso geral da empresa”, afirmou Alexandre Gagnon, vice-presidente da Amazon Business Worldwide, num comunicado. “Em 2024, a função de procurement é agora interdisciplinar, abrangendo tanto as visões funcionais como estratégicas, uma vez que os compradores estão a planear investir mais em tecnologia e otimização, enquanto preparam as suas empresas e organizações para o futuro. Em última análise, o procurement não só mantém as operações a funcionar, como também desempenha um papel fundamental na concretização dos principais objetivos organizacionais e, com compras comerciais inteligentes, as empresas dispõem de soluções de procurement que servem de alavanca de crescimento para as organizações.”
À medida que o procurement se expande dentro das empresas e organizações, os líderes são forçados a encontrar formas de otimizar os seus processos, de modo a poderem atribuir mais tempo e recursos para enfrentar os desafios estratégicos. O relatório também concluiu que:
- 95% dos decisores reconhecem que há espaço para a otimização das aquisições.
- 85% dos inquiridos afirmam que a dificuldade em obter fornecedores que sigam práticas sustentáveis impede a sua empresa de definir ou atingir objetivos estratégicos de sustentabilidade para as aquisições.
- 81% dos inquiridos tinham mandatos para comprar a vendedores certificados, que podem incluir empresas sustentáveis, locais ou pertencentes a grupos desfavorecidos. Entre os que não têm mandatos, 40% ainda levam em consideração os fatores ambientais, sociais e de governação (ESG) dos fornecedores. Apesar do desejo de comprar de forma responsável (85%), a dificuldade em encontrar fornecedores sustentáveis dificulta os objetivos de sustentabilidade.