Grupo RAR reforça estratégia de internacionalização
29 de Maio de 2014
O grupo RAR reforçou a sua estratégia de internacionalização com a expansão dos seus negócios nas Américas, Médio Oriente e Ásia. Em 2013 registou um volume de faturação de 968 milhões de euros, tendo obtido resultados operacionais de mais de 20 milhões de euros, uma melhoria de 15% relativamente a 2012. No final do ano os mercados externos representavam mais de 65% das vendas totais consolidadas do Grupo.
Num contexto económico agitado e adverso, o grupo RAR expandiu e adequou a sua capacidade e meios disponíveis, tendo alcançado o objetivo de reduzir substancialmente a sua dívida financeira, que diminuiu mais de 21 milhões de euros.
A Colep foi a empresa do grupo que mais contribuiu para as vendas globais, com uma facturação de 496 milhões de euros, mantendo o seu posicionamento na área de contract manufacturing de formulação e enchimento de produtos aerossol e não aerossol. A empresa conseguiu melhorar a sua performance em termos de margens, tendo a produção de aerossóis atingido um máximo de volume. Foi adquirida uma unidade de enchimento, no México, tendo sido concluída, nos Emirados Árabes Unidos, uma joint venture com o grupo Albatha, para desenvolver uma plataforma de negócio nesta geografia. Foi estabelecida, ainda, uma aliança estratégica com o grupo One Asia Network, importantes operadores no mercado asiático, com o objetivo de passar a oferecer soluções técnicas inovadoras a nível global. A Colep conta hoje com uma rede de 19 unidades industriais, na Europa, Brasil, México, EAU, Índia, Austrália, Tailândia, China e Japão.
A Vitacress, empresa que concentra todas as operações do grupo RAR no mercado de produtos frescos, apesar das condições climatéricas adversas verificadas, foi bem-sucedida, quer em termos de crescimento de vendas quer do EBITDA. Em 2013, a Vitacress alcançou um volume global de negócios de cerca de 200 milhões de euros.
A RAR Açúcar defrontou-se, durante o exercício de 2013, com um mercado assinalado por grandes oscilações, o que se repercutiu no nível das vendas e respetivos preços, afetados pelo excesso de oferta e forte queda de preços do açúcar no mercado mundial. Apesar do contexto adverso e da forte concorrência, conseguiu uma recuperação face a 2012, quer no que respeita às quantidades vendidas quer às margens libertadas, registando um volume de negócios de mais de 96 milhões de euros.
A Imperial, fabricante nacional de chocolates, prosseguiu a sua trajetória de crescimento, tendo apresentado os melhores resultados de sempre, com um volume de negócios que superou os 25 milhões de euros. A estratégia de inovação de produto e de pontos de venda e o facto de a empresa ser detentora das principais marcas portuguesas (Regina, Pantagruel e Pintarolas) foram elementos preponderantes para a Imperial consolidar as suas posições de liderança neste mercado. No plano internacional, as suas marcas são hoje distribuídas em mais de 45 países.