Ao longo dos últimos 16 anos a Gartner tem vindo a ajudar a responder à pergunta do que é que separa uma boa supply chain de uma excelente supply chain. Embora haja sempre algo de subjectivo nestas listas a verdade é que este é o único (ou dos poucos) rankings a nível mundial com credibilidade.
Para o conseguir realizar a Gartner começa por definir quais os critérios que têm de ser preenchidos para uma supply poder ser considerado elegível. Assim, as empresas têm de estar cotadas em bolso (ser públicas) e terem uma facturação superior a 12 mil milhões de dólares. Depois para limitar ainda mais o critério só são consideradas empresas dos sectores industrial, retalho e distribuição. Assim ficam de fora empresas de aviação, ferroviárias, transporte rodoviário, de entrega de pacotes, de navegação, construção, entretenimento, saúde, empresas de energia, bancos, petróleo, gás e pipelines e as chamadas utilities. Na realidade muitas empresas que se dedicam à gestão de cadeias de abastecimento são elegíveis.
A credibilidade desta análise deve-se ainda às métricas utilizadas. Por exemplo em 2020, uma das métricas é o chamado return-on-physical assets (ROPA), que substitui o return-on-assets (ROA). Dentro da transparência de que falamos esta métrica é responsável por 20% da pontuação.
Numa altura de preocupação com as alterações climáticas, a Gartner refere agora “environment, social and governance (ESG) practices”, em vez de responsabilidade social. Esta métrica é responsável por 15% da pontuação. O crescimento da facturação 10% e a rotação do inventário são responsáveis por outros 5% da pontuação. Os 50% dividem-se pela opinião dos pares (25%) e a opinião de analistas da Gartner, outros 20%.
Como acontece em todas as listas, todos os anos há entradas e saídas. Assim este ano entraram: Lenovo, AbbVie, British American Tobacco, Reckitt Benckiser, Biogen, Kimberly-Clark e sairam a Novo Nordisk, Home Depot, Samsung Electronics, BASF, Adidas e Akzo Nobel.
Top 25 Supply Chains
1. Cisco Systems
2. Colgate-Palmolive
3. Johnson & Johnson
4. Schneider Electric
5. Nestlé
6. PepsiCo
7. Alibaba
8. Intel
9. Inditex
10. L’Oreal
11. Walmart
12. HP Inc.
13. Coca-Cola
14. Diageo
15. Lenovo
16. Nike
17. AbbVie
18. BMW
19. Starbucks
20. H&M
21. British American Tobacco,
22. 3M
23. Reckitt Benckiser
24. Biogen
25. Kimberly-Clark