Numa parceria que dura há 15 anos, a Sociedade de Distribuição de Vestuário (SDV), que comercializa a marca de moda CODE, é o cliente mais antigo da área de logística do Grupo Garland. Em 2017, ano em que a CODE faturou 48 milhões de euros, a Garland movimentou cerca de 6 milhões de peças de vestuário para a marca, a qual ocupa cerca de 25% da área útil do Centro Logístico da Maia II.
Presente em 61 pontos de venda em Portugal (dos quais 52 estão localizados em lojas Pingo Doce), a CODE está ainda representada em Marrocos, Argélia, Rússia e Angola. A Garland está encarregue do armazenamento e da distribuição das mercadorias da marca pelas lojas nacionais (incluindo Madeira) e internacionais, a pelo que tem assumido um “papel importante” no processo de internacionalização da SDV que em breve chegará a novos mercados: Tunísia, Nigéria e Senegal.
A CODE foi o cliente-piloto com que a Garland testou o seu sistema de gestão de armazéns (Dispatcher da JDA) e com que lançou o investimento na construção do Centro Logístico da Maia II, em 2012.
Sobre esta parceria Artur Coelho, logistic & quality director da SD, explica: “O processo logístico da CODE obedece a uma complexa mas fluída ‘teia’ que engloba três parceiros: a SDV, detentora da marca, o Grupo Jerónimo Martins, que detém as lojas Pingo Doce, que são nossos pontos de venda, e a Garland que desenvolve a logística de inbound e outbound. Trata-se de uma relação duradoura com crescimento mútuo e evolução constante num processo em que as três entidades têm de criar valor.”
Segundo Ricardo Sousa Costa, administrador do Grupo Garland responsável pelas áreas de Logística e Marketing, “a SDV é o nosso cliente mais antigo na área da logística e tem por isso uma relevância destacada no nosso portefólio de clientes, pela notoriedade que a marca CODE detém, pelo nível de atividade que nos contrata e pelo histórico de parceria, que permitiu a ambas as empresas apoiarem-se mutuamente com muito sucesso nos seus crescimentos. Seremos sempre reconhecidos à SDV pela confiança de ter acreditado na nossa competência e celebrado um contrato de longa duração, que nos permitiu investir de uma forma mais confortável na construção em 2012 do moderno Centro Logístico da Maia, que veio depois a despoletar um crescimento sem precedentes da Logística da Garland. Pensamos também, com bastante orgulho, ter dado um forte contributo para a afirmação da marca em Portugal e agora a nível internacional.”
A Garland Logística tem “uma forte orientação para o setor da moda,” nomeadamente nos setores têxtil, calçado e acessórios, tendo, no ano passado, movimentado cerca de 7 milhões de peças de roupa, 200 mil das quais penduradas e cerca de 3 milhões de pares de calçado, nos seus mais de 80.000 m2 de centros logísticos dispersos pelo país, desde Cascais (Abóboda), Marinha Grande, Mealhada, Aveiro, Vila Nova de Gaia e Maia.
Garland movimentou 6 milhões de peças da marca CODE o ano passado
