A Garland Logistics, empresa do Grupo Garland dedicada à logística de armazenagem e de e-commerce, faturou 21,4 M€ no ano passado, mais 54% que no ano anterior e mais 78% que em 2019 (último ano completo antes da pandemia). A empresa que, na maioria dos anos, depois de 2012, cresceu na ordem dos dois dígitos, viu também aumentar o seu parque logístico. No final do ano passado, dispunha de 163.000 m2, mais 78% que no ano anterior.
A Garland Logistics é a empresa mais recente do Grupo Garland que está perto de comemorar dois séculos e meio de história. Criada em 1994, é também a que tem registado um maior crescimento, representando já 15% da faturação global do Grupo, um dos principais players nacionais no setor de logística, transportes e navegação e que tem presença em Portugal, Espanha e Marrocos.
Desde 2019, a Garland Logistics registou um crescimento médio anual de 21%, passando de uma faturação de 12 M€ em 2019 para 21,4 M€ no ano passado.
“No ano passado, com o arranque das operações do novo Centro Logístico de Valadares, com 38.000 m2 de área de construção, prevíamos um crescimento de 40% no nosso volume de negócios, mas conseguimos superar essa evolução”, adianta Ricardo Sousa Costa. O administrador do Grupo Garland e CEO da Garland Logistics, recorda que, mesmo com a pandemia, a empresa não deixou de investir na expansão do seu parque logístico.
“A pandemia demonstrou que a Europa estava muito dependente do exterior, nomeadamente da China, para o abastecimento de matérias-primas que são essenciais, e que tínhamos de ser mais autónomos. Além deste fator, o comércio eletrónico continuou a aumentar. Estes fatores, contribuíram para encurtar as cadeias de abastecimento, criando maiores necessidades de stockagem em Portugal, ao qual a Garland teve a capacidade de responder de uma forma muito eficaz”, lembra Ricardo Sousa Costa.
Com centros logísticos em Cascais (7.000 m2), Alcochete (15.000 m2), Aveiro (35.500 m2), Vila Nova de Gaia (91.500m2) e Maia (14.000 m2), a Garland Logistics fechou 2022 com 8.889.000 de pickings (mais 14% que em 2021, menos 30% que em 2019) e com 519.000 paletes armazenadas (mais 41% que em 2021, mais 68% que em 2019).