A Garcia Garcia fechou 2021 a faturar 75,5 milhões de euros (M€), num «ano bastante positivo», após o impacto da crise pandémica. Após o abrandamento registado em 2020, devido ao contexto pandémico, 2021 foi um ano de retoma, com a Garcia Garcia a registar um crescimento de 25% no volume de negócios.
Cerca de metade dos seus clientes são empresas multinacionais, contribuindo «para o investimento direto estrangeiro em Portugal e que tem gerado a criação de novos postos de trabalho».
Os projetos industriais e logísticos foram os que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2021, representando 60%. A construção residencial e hospitality representou 30% do total de projetos executados no ano passado, enquanto os restantes 10% estiveram ligados ao setor do retalho.
Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projetos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo e a construção da nova unidade industrial da Indasa, em Aveiro, entre muitos outros.
2022 arrancou de forma positiva para a Garcia Garcia que, neste momento, em função da carteira de obras em curso, antecipa mais um ano de crescimento. “Em termos de volume de negócios, perspetivamos um aumento que deverá ser superior a 20%, fruto de vários projetos desafiantes que temos em curso, nas diferentes áreas da atividade”. realça Carlos Garcia, administrador da empresa.
Todavia, 2022 reveste-se também de desafios, em função da atual conjuntura nacional e internacional, com o responsável a apontar “a crise das matérias-primas, sem aparente fim à vista e que gera instabilidade para todos os setores, especialmente para a construção; a subida dos custos energéticos que impactam em todas as vertentes da atividade de uma empresa; assim como a crise de mão de obra no setor.”