A nova Farizon SuperVAN, veículo comercial 100% elétrico, foi apresentada no passado dia 18 de janeiro, na Castanheira do Ribatejo. O modelo já está disponível no mercado nacional e quer “revolucionar o setor dos comerciais ligeiros com tecnologia avançada, elevada capacidade de carga e autonomia alargada”.
A Farizon SuperVAN é uma proposta da Farizon Auto, marca que pertence ao Geely Holding Group, que se posiciona como uma referência na mobilidade sustentável. Com distribuição nacional a cargo da Salvador Caetano Auto, o novo modelo visa concorrer diretamente com os principais comerciais elétricos do mercado europeu.
Características Técnicas e Dimensões
A Farizon SuperVAN chega a Portugal em seis versões, variando entre os 4.990 e os 5.995 milímetros de comprimento. A carga útil pode atingir os 1.480 kg, com um volume de carga que oscila entre 6,95 e 13 m³. A motorização disponibiliza duas opções de potência: 170 kW (231 cv) e 200 kW (272 cv). A capacidade da bateria varia entre os 49 e os 106 kWh, permitindo autonomias entre 200 e 398 km, consoante a configuração (WLTP – ciclo combinado).
O design aerodinâmico inclui um coeficiente de arrasto de 0,29 Cx, um dos” mais baixos do segmento”. O veículo conta ainda com luzes LED automáticas, que “garantem melhor visibilidade e eficiência energética”. O acesso à área de carga foi otimizado com uma porta lateral de correr sem pilar B, permitindo uma largura útil entre 1.800 e 2.100 mm. As portas traseiras podem ser abertas a 180 ou 270 graus, facilitando operações logísticas.
O carregamento da Farizon SuperVAN pode ser realizado em corrente alternada (AC) e contínua (DC). Em AC, a potência varia entre 6,6 e 11 kWh, com um tempo de carga entre 7 e 10,5 horas para atingir os 100%. Em DC, a potência vai de 120 a 160 kWh, reduzindo significativamente o tempo de carregamento dos 20% aos 80%, para apenas 30 a 40 minutos. A bateria pode ser de tecnologia LFP ou NCM, fornecida pela VREMT ou CATL.
Tecnologia e Equipamento
O habitáculo da Farizon SuperVAN aposta na conectividade e conforto. O modelo inclui um painel de instrumentos digital de 7 polegadas e um ecrã central tátil de 12,3 polegadas compatível com Apple CarPlay. O equipamento de série contempla ar condicionado automático, bancos aquecidos e ventilados revestidos a pele sintética, volante aquecido e sistema de cruise control adaptativo.
Destaca-se ainda a tecnologia Drive by Wire, que permite “uma condução mais precisa e eficiente”. A segurança foi reforçada com múltiplos sistemas de assistência à condução, incluindo o Sistema de Prevenção de Colisão em Cruzamentos, Alerta de Saída de Faixa, Travagem Automática de Emergência, Alerta de Colisão Dianteira, Sistema de Cruise Control Inteligente, Sistema de Informação de Ângulo Morto, Assistência ao Estacionamento, Controlo de Assistência em Descidas e Alerta de Fadiga do Condutor. No total, a Farizon SuperVAN está equipada com cerca de 30 sistemas avançados de segurança e assistência.
Uma marca com ambições
O desempenho da Farizon SuperVAN em segurança foi reconhecido pelo EuroNCAP, onde obteve uma pontuação de 85,52, garantindo a certificação “Platinum”. Este resultado posiciona-o entre os comerciais ligeiros “mais seguros do mercado”.
A nova Farizon SuperVAN conta com uma garantia geral de 5 anos ou 200 mil km. A bateria tem uma garantia adicional de 8 anos, cobrindo também até 200 mil km. O preço de entrada do modelo em Portugal é de 39.592,68 euros, acrescendo IVA e despesas.
A marca Farizon tem planos ambiciosos para o mercado português. A empresa pretende expandir a sua presença a todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, até ao final de 2025. O objetivo é “tornar-se uma referência na mobilidade inteligente e sustentável, oferecendo soluções inovadoras para profissionais e empresas que procuram veículos comerciais eficientes e ecológicos”.
A chegada da Farizon SuperVAN reforça a oferta de veículos elétricos no setor dos comerciais ligeiros e “promete ser uma opção competitiva para empresas que procuram reduzir custos operacionais e minimizar a pegada ambiental”.