Estudo da Universidade do Tennessee traça fim das cadeias globais

Estudo da Universidade do Tennessee traça fim das cadeias globais

23 de Dezembro de 2014

A corrida para a Ásia e para países de baixos custos se ainda não chegou ao fim tem os dias contados, segundo a investigação levada a cabo pelo Global Supply Chain Institute, da Universidade de Tennessee.

 

Os investigadores da Universidade do Tennessee no trabalho que desenvolveram sobre as cadeias de abastecimento globais falam de muitas organizações que “não conseguiram fazer os trabalhos de casa” antes de comprarem em mercados de baixo custo, concentrando-se apenas na redução de custos a curto prazo, sem considerarem outros factores igualmente importantes como a qualidade, os prazos de entrega, o risco adicional e, portanto, acabaram por não alcançar as poupanças que esperavam.

“Aumentos globais de custos, complexidade e risco… administrar estes três aspectos em simultâneo pode ser extremamente desafiador”, diz o relatório.

O cenário avançado no mesmo documento aponta para “operações de aquisição e de produção regionais fornecendo os grandes pólos de consumo da região”.

Os autores desenvolveram uma ferramenta chamada Framework EPIC para avaliar regiões globais e cadeias de abastecimento do ponto de vista económico, político, de infra-estrutura e de competência. O estudo analisou 55 países em 10 regiões, dando-lhes uma nota (entre A e D) para cada aspecto e uma classificação geral.

Hong Kong foi o único país a receber um A, com Singapura , Alemanha , Países Baixos, Suécia, Reino Unido, EUA e Canadá a receberem um A-. “São muitos os factores que podem influenciar e prejudicar o desempenho quando as cadeias se estendem a todo o globo. As empresas mais bem sucedidas serão as que saibam avaliar as variáveis locais antes de decidir saltar para o global e assim exporem-se e ficarem mais vulneráveis às armadilhas da globalização moderna”, avançou Ted Stank, um dos co-autores do estudo.

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