Empresas dão prioridade à sustentabilidade no desenvolvimento de embalagens

A sustentabilidade incentiva todas as actividades de I+D e de desenvolvimento de novos produtos em mais de um terço das empresas, e está a transformar os programas de inovação, já que as empresas estão a voltar a planear o design dos seus produtos e soluções de embalagem, num esforço por enfrentar o problema que representa a presença de resíduos no ambiente. Esta é uma conclusão da segunda parte do inquérito “Sustentabilidade e rentabilidade: à procura do equilíbrio, desenvolvido pela Smurfit Kappa, junto de 200 “altos quadros” de empresas e a 1.500 consumidores do Reino Unido.

O estudo também demonstra que as empresas se estão a centrar especificamente na embalagem como oportunidade chave para inovar, e que sete em cada dez organizações mencionam que os materiais utilizados na embalagem são a sua principal dificuldade para adoptar práticas de sustentabilidade, seguidos da recolha e da reciclagem (59%), e dos materiais utilizados para fabricar produtos (56%). Além disso, quase nove em cada dez empresas afirma que os seus produtos ou embalagens integram materiais usados ou reciclados como parte das suas estratégias de sustentabilidade.

Arco Berkenbosch, Vice-presidente de Inovação e Desenvolvimento da Smurfit Kappa, comentou que “esta investigação demonstra que, actualmente, as empresas têm de abordar a sustentabilidade num cenário económico difícil e que os consumidores vão continuar a incentivar os programas de sustentabilidade. Os fornecedores podem adoptar muitas soluções simples da indústria global da embalagem sem incorrer em custos consideráveis, como, por exemplo, reduzir a quantidade de embalagens vazias no canal de eCommerce e o uso de plásticos ao transportar bens na cadeia de fornecimento.”

O inquérito também revela que 37% dos consumidores considera que o design da embalagem é um factor importante ao tomar uma decisão de compra e deixa patente que mais da metade dos utilizadores finais comprou nos últimos seis meses um produto específico, porque a embalagem era reutilizável ou biodegradável, demonstrando uma o seu nível de consciencialização sobre as embalagens das marcas. «Desta forma, continuam a orientar a atitude das organizações para as práticas sustentáveis, como bem assinala o relatório, que evidencia que oito em cada dez empresas consideram que a sustentabilidade é um investimento a longo prazo, e não um custo», conclui a empresa.

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