Numa altura em que as medidas de confinamento se vão aliviando, a Nestlé Portugal, que manteve a produção de alimentos e bebidas nas suas fábricas durante o estado de emergência, optou por manter em teletrabalho os colaboradores da sede e das áreas administrativas das suas duas fábricas.
No total dos seus quase 2300 colaboradores, cerca de 1400 encontram-se em teletrabalho e os restantes 800 continuam, «com todas as medidas de segurança reforçadas pelas contingências da pandemia», a trabalhar na fábrica de cafés torrados do Porto, na fábrica multiprodutos e no principal centro de distribuição da Nestlé no país, ambos localizados em Avanca.
A estes juntam-se agora cerca de 100 colaboradores da área de vendas, que estão a retomar o contacto com os Clientes do retalho alimentar e, a partir do próximo dia 18, 220 colaboradores da Nestlé Professional que voltarão ao terreno para trabalhar juntos dos seus clientes do canal HORECA. Mesmo durante o período de confinamento esta equipa manteve-se sempre disponível para apoiar os negócios que, de formar online ou com apenas takeaway, mantiveram alguns serviços disponíveis aos consumidores.
Para Maria do Rosário Vilhena, Directora de Recursos Humanos e Serviços da Nestlé Portugal, «não obstante ter chegado ao fim o Estado de Emergência, estamos ainda em Estado de Calamidade e na Nestlé considerámos prudente não “baixar a guarda” e manter a nossa actividade nos mesmos moldes dos últimos dois meses, para salvaguarda da saúde e da segurança de todos. As deslocações às instalações deverão ser limitadas ao mínimo possível e apenas quando seja absolutamente necessário para assegurar a continuidade do negócio e das operações. Nestes dois meses de trabalho à distância provámos a nós mesmos que somos capazes de continuar entregar aos nossos Clientes e Consumidores os produtos do nosso portefólio tão acarinhado pelos portugueses e que somos capazes de o fazer tendo a grande maioria da equipa em teletrabalho. Por essa razão, manteremos em teletrabalho todas as funções cuja presença física não é essencial à continuidade das operações e em trabalho presencial as mais operacionais, para as quais dirijo um especial agradecimento por toda a entrega e compromisso demonstrados neste período.»
Durante o estado de emergência, a Nestlé adoptou, para além de um conjunto de medidas de higienização e protecção, um sistema de apoio financeiro aos seus colaboradores, onde garantiu o pagamento integral dos salários de todos os colaboradores impossibilitados de exercer as suas funções por um período mínimo de 12 semanas e atribuiu um prémio extraordinário de 20% sobre o salário base aos colaboradores das fábricas e do centro de distribuição, cuja presença física em permanência nas instalações é essencial para se garantir a continuidade das operações.