A DPD anunciou o reforço do seu compromisso com a sustentabilidade do seu negócio, anunciando a terceira fase do processo de descarbonização da sua frota com o investimento na compra de 80 Ford E-Transit, furgões 100% elétricos, até ao final do ano. As novas viaturas juntam-se assim à atual frota de veículos totalmente elétricos, que totaliza 207 viaturas em 14 cidades de Norte a Sul do país.
Segundo a empresa, este investimento vem dar continuidade ao processo de transformação da frota da DPD em Portugal, sendo esta uma das principais medidas da estratégia de sustentabilidade definidas pela Geopost (grupo do qual a DPD faz parte), e com a qual a empresa de last mile pretende ser Net Zero até 2040, antecipando em 10 anos o cumprimento dos objetivos do Acordo Climático de Paris, garantindo uma redução em 90% das emissões poluentes, sendo os restantes 10% compensados através de outras medidas e projetos implementados pelo Grupo.
“A DPD está consciente do impacto ambiental da sua atividade e do setor das entregas como um todo, pelo que está comprometida em estar na vanguarda da sustentabilidade. Este novo investimento vem reafirmar a nossa missão de descarbonizar o mercado doméstico do transporte expresso, enquanto impulsionadores de uma mobilidade mais verde e de um planeta mais sustentável”, refere Olivier Establet, CEO da DPD Portugal.
Estas viaturas permitem fazer mais de 300 quilómetros de autonomia e até 15,1 m3 de capacidade de carga assim como soluções “avançadas de conectividade”.
O processo de descarbonização da frota da DPD teve início em 2019 com a incorporação de 55 viaturas elétricas em Lisboa. Atualmente, a empresa líder no mercado doméstico do transporte expresso já conta com 30% da sua frota elétrica. Com o investimento previsto para este ano, a empresa espera que essa percentagem cresça para os 35%, passando assim a existir em circulação em Lisboa, no Porto, no Seixal, na Guarda, em Coimbra, em Évora, em Viseu, em Leiria, em Faro e no Funchal.
Ford: comprometida com a eletrificação
Tal como mostra o estudo Vans in the City realizado pela Ford Pro em conjunto com a Reuters e publicado em 2023, entre 2010 e 2019 houve um aumento de 20-35% no congestionamento das cidades, e mais de metade – 53% – das empresas apontam aos engarrafamentos como principal problema da logística urbana, além do alto custo em termos de emissões de carbono. Para evitar isto, a eletrificação massiva dos transportes e a utilização da conectividade são fundamentais se o objetivo for alcançar cidades mais sustentáveis e descongestionadas.
Segundo o relatório Vans In The City, os veículos elétricos já lideram face aos de combustão com 54,3% versus 40% em intenção de compra nos próximos 24 meses. A mudança para o veículo elétrico deve-se, antes de mais, à necessidade de redução das emissões poluentes, mas também se contemplam benefícios económicos e operacionais significativos: 63,9% consideram que o veículo comercial elétrico terá custos operacionais mais baixos, e os 41,7% esperam para ter melhor acesso às áreas onde realizar a entrega.
No caso da Europa, a Ford anunciou em 2022 que o seu objetivo é atingir emissões net zero em todas as vendas de veículos na região e neutralidade na pegada de carbono nas suas instalações, logística e fornecedores da Ford até 2035. Para esse ano, 100% dos veículos do fabricante, as vendas, bem como todas as suas atividades produtivas, terão impacto zero na pegada de carbono.