A frota de drones para entregas da Amazon Prime, recebeu na segunda feira autorização da Federal Aviation Administration (FAA) para fazer entregas por drone, tornando-se a terceira empresa a ser certificada. A Amazon está agora autorizada a «entregar de forma eficiente e segura pacotes aos seus clientes,» afirmou a FAA em comunicado. O gigante do retalho online estava a testar as entregas por drone desde 2013 como parte de um plano para reduzir o tempo de entrega de pacotes.
A certificação concedida pela FAA, permite que a Amazon possa transportar objectos em drones «para lá do campo visual» do operador. A empresa tinha apresentado o pedido em Agosto de 2019. «Esta certificação é um passo importante para a Prime Air e mostra a confiança da FAA nos procedimentos operacionais e de segurança da Amazon para gerir um serviço de entregas realizado por drones autónomos, que um dia vai permitir entregar pacotes aos nossos clientes em todo o mundo,» afirmou em comunicado David Carbon, vive presidente da Prime Air.
A empresa não indicou quando é que este novo serviço de entregas iria estar disponível, mas não é expectável que o seu uso generalizado seja para breve. Tanto mais que segundo os termos da autorização, a Amazon está obrigada a continuar a testar as entregas numa operação em pequena escala até a FAA ter finalizado o quadro regulatório para as entregas massificadas. Isto incluindo normas que obriguem os drones a emitir sinais identificativos como forma de minimizar o risco de terrorismo e ajudar os reguladores a identificar os aparelhos. Outra questão ainda em fase de resolução pela FAA são os níveis de ruído que estes podem emitir.
Segundo a Blommberg, a Amazon tem ainda de resolver alguns problemas logísticos para permitir que os drones possam ser operados de forma eficiente em rotas pré-programadas sem intervenção humana.
A Amazon junta-se assim à Google e à UPS ao obter autorização da FAA para realizar entregas comerciais por Drone. A Wing, uma empresa que pertence à Alphabet, empresa proprietária da Google, tem uma operação em funcionamento na Virgínia desde que obteve a certificação em Abril de 2019. Já a UPS, que obteve a sua autorização em Outubro de 2019, tem estado a desenvolver um serviço de entregas para um hospital na Carolina do Norte.