Os portos do Continente registaram em Janeiro de 2021 um volume total de carga de 7,47 milhões de toneladas, uma quebra de -15,9 mil toneladas face a Janeiro de 2020, o que corresponde a um ligeiro recuo de -0,2%.
Estas quebras são explicadas maioritariamente pelo confronto da Carga Contentorizada com um registo positivo traduzido por um acréscimo de +546,4 mil toneladas, correspondente a +22,3%, e do Petróleo Bruto, com um registo negativo traduzido por um decréscimo de -574,5 mil toneladas, correspondente a -40,3%. Quanto aos restantes mercados, o impacto não foi tão significativo, destacando-se os Produtos Petrolíferos que registaram um decréscimo de -142,9 mil toneladas (-8,3%).
É de sublinhar que os únicos mercados que registaram um comportamento negativo no mês de Janeiro de 2021 foram os mercados energéticos, do Carvão, do Petróleo Bruto e dos Produtos Petrolíferos, representando, no total, uma quebra de -23%. Quanto aos mercados com comportamento positivo, destaque para os que que integram a classe de Carga Geral que registam globalmente uma variação de +18,8%, sendo responsáveis por 49,3% do mercado total.
O comportamento dos mercados de cargas determinou variações positivas em Aveiro, Setúbal, Faro e Sines, com particular destaque para este último cujo movimento excede em +450,6 mt o observado em janeiro de 2020, traduzindo um comportamento de +11,9%. Os portos de Aveiro e de Setúbal também «merecem destaque», uma vez que o primeiro regista a melhor marca de sempre observada nos meses de Janeiro, excedendo o volume homólogo de 2020 em +67,9 mt (+14,2%), e o segundo que observa um acréscimo de +54,9 mt (+12,4%).
Dos portos que apresentam um comportamento negativo, é de destacar o porto de Leixões, penalizado por não realizar qualquer operação de desembarque de Petróleo Bruto e ver reduzido o movimento de Produtos Petrolíferos. Regista assim uma diminuição de -559,6 mt, ou seja -31,2%, comparativamente ao período homólogo. Quanto ao volume da diminuição da tonelagem de carga movimentada segue-se o porto da Figueira da Foz com -18,9 mt (-11,3%) e Lisboa com -11,6 mt (-1,5%).