Na última Login News, demos-lhe a notícia que a Rolls-Royce ia cortar 9.000 empregos do total de 52.000 que a empresa tem a nível mundial. Nessa notícia o CEO, Warren East, tinha afirmado que para além da redução na força de trabalho iria ser necessário cortar onde fosse possível. Hoje a Rolls-Royce está a exigir aos seus fornecedores que cortem os preços entre os 5 e os 15%.
As razões para estas medidas é que a empresa, que é um dos poucos fabricantes de motores de avião a nível mundial, acredita que esta crise vai demorar vários anos a ser resolvida. A empresa espera conseguir uma redução de custos de 700 milhões de libras com a redução da força de trabalho, a que acrescem mais 600 milhões de libras noutros gastos gerais.
A Rolls-Royce afirma que embora esta crise não seja da sua responsabilidade, a empresa não tem alternativas e que se os seus clientes estão obrigados a adaptarem-se às actuais circunstâncias, a Rolls-Royce tem de fazer o mesmo.
Por outro lado, Warren East afirmou que «os apoios do Estado não conseguem substituir a procura sustentável dos seus clientes, que neste momento não existe”.
A Rolls-Royce escreveu uma carta a muitos dos seus 700 fornecedores aeroespaciais a exigir cortes nos preços que variam entre os 5 e os 15%, ao mesmo tempo que ameaça retirar o apoio aos que não aceitarem.
O Chief Procurement Officer da divisão de aeroespacial civil da Rolls-Royce, Warrick Matthews, afirmou que «agora mais do que nunca necessitamos de uma cadeia de abastecimento competitiva. Os que nos ajudarem a reduzir os custos, serão recompensados com mais negócios».