A direcção da APAT- Associação dos Transitários de Portugal lembrou hoje em nota de imprensa o papel relevante da actividade dos seus associados durante este cenário de Covid-19, com impactos significativos na saúde e em toda a economia. «Estes impactos têm por sua vez requerido frieza e tranquilidade para garantir o transporte seguro e eficiente de carga, apesar das condições desafiadoras e perigosas, com risco da própria vida.»
A associação refere que: «É nestas condições que os transitários portugueses estão totalmente comprometidos em garantir que os medicamentos, equipamentos médicos, alimentos e outros bens necessários para as pessoas e empresas em todo o território nacional sejam transportados sem comprometer os altos níveis de serviço, correndo em alguns casos perigo, pois estas cargas tornaram-se nos dias de hoje, cargas de alto valor».
O país e a generalidade das empresas não estavam preparados para um fenómeno desta natureza e «estão a funcionar no limite dos seus recursos, pois houve que preparar planos de contingência, ajustar as operações às medidas tomadas, ou seja, manter a actividade com menos pessoas, mas com o mesmo nível de qualidade, confiança e excelência».
A APAT refere ainda que: «Independentemente do que foi a reacção inicial, sem preparação e sem conhecimento fundamentado de como reagir a uma situação destas, soubemos estar à altura dessas dificuldades, ainda que em nossa opinião algo poderia ter sido diferente para melhor». A associação lembra ainda a acção da União Europeia (UE) que «veio definir três critérios, três princípios básicos, sete medidas complementares e nove recomendações no sentido de enquadrar a saída de forma concertada entre todos e debaixo de orientações gerais. Este Roteiro Europeu Conjunto para o levantamento das medidas de contenção não significa que as medidas devam ser levantadas imediatamente, pretende antes fornecer um enquadramento para assegurar uma coordenação ao nível da UE e transfronteiriça. Apraz-nos registar que finalmente temos algum tipo de coordenação ao nível Europeu. Até podemos ter chegado todos a este ponto de forma diferente, mas agora que estamos todos no mesmo “barco” devemos remar todos para o mesmo lado sob a voz do mesmo “skipper”.»