Quando falamos em atletas de alta competição, pensamos imediatamente nos esforços que tiveram de fazer, na persistência, no atingir recordes pessoais, de dia para dia, para chegar aos títulos. Se olharmos para as empresas, acontece o mesmo, precisam de muito treino e método para que os resultados apareçam. Os métodos que usamos hoje em dia estão em constante mudança, com processos a tornarem-se obsoletos e a digitalização a caminhar a passos largos no tecido empresarial. O próprio Governo faz menção a isso com programas como o i4.0 (a “4.ª revolução Industrial”), que pretende envolver 20 mil empresas e formar mais de 200 mil trabalhadores, nos próximos dois anos.
No âmbito da Logística e Supply Chain, vemos atualmente diversos eventos e conferencias onde a discussão na especialidade assume um papel fundamental, apresentando soluções e discutindo problemáticas, que ajudem as empresas na transformação dos seus negócios. Apesar de diversas ferramentas e soluções no mercado, o caminho é longo e estamos ainda no início de uma era digital. Vemos já algumas multinacionais apostarem em centros de inovação e desenvolvimento, empresas como a Amazon a apresentarem robots com capacidade de melhoria continua, com algoritmos autónomos e drones a serem preparados para a execução de tarefas logísticas.
Mas nem tudo fica pela revolução digital e de sistemas, pois as empresas precisam de evoluir noutras frentes. Olhar para a forma como se posicionam no mercado, como reter talentos e como transformar as próprias operações. Ao olhar para dentro, falta muitas vezes tempo para todas as “frentes” e muitos projetos ficam pelo caminho ou demoram na fase de concretização. Se treinarmos sozinhos, o caminho é mais “penoso”, temos de aprender sozinhos e a probabilidade de êxito é menor. É assim que também devemos olhar para o panorama empresarial e, se queremos desenvolver tudo dentro da empresa, vai ser mais difícil de atingir a linha da frente. Olhando para a cooperação entre empresas, estamos longe de uma cooperação no sentido da otimização e inovação, em que vemos modelos de negócio que existem desde a última revolução industrial.
Para podermos dar passos em frente, as empresas devem forcar-se no seu “core business”, onde detêm o maior “Know-How”, permitindo uma integração de parceiros que ajudem na transformação e na otimização dos processos adjacentes. Se uma empresa, especializada na área de armazenagem e distribuição de produtos, se foca em melhorar esses processos, apostando em sistemas e profissionais especializados, dificilmente poderá ser igualada neste campo por outra que não tenha o mesmo foco. A Adecco tem um motor de recrutamento que dificilmente pode ser igualado com uma empresa que tem duas ou três pessoas no departamento de RH ou que tenham um grande volume de processos internos mais direcionados para a retenção de colaboradores. Se juntarmos a esta mais-valia, a este “músculo”, a experiência na gestão de equipas, um gabinete de otimização de processos e uma especialização na área logística, conseguimos um conceito direcionado para as empresas que tenham fluxos de atividade com mão-de-obra intensiva. É neste sentido que na Adecco Outsourcing trabalhamos com mais de 300 empresas para atingir novos objetivos, novos “records pessoais”, com um foco na produtividade e na qualidade de serviço.