FCT/UNL divulga estudo comparativo sobre embalagens alimentares
2 de Dezembro de 2014
A madeira é mais susceptível à contaminação do ambiente circundante do que o plástico? E durante o transporte, armazenagem e comercialização dos produtos hortofrutícolas? Estas são duas das perguntas a que um estudo comparativo da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL) procura responder.
Foi estudada a evolução da contaminação macrobiana em embalagens de madeira e plástico durante três meses em diferentes condições ambientais – refrigeração, espaço de armazenagem fechado e com temperatura controlada e diversas situações de armazenagem e transporte, quer interior, quer exterior, assim como o efeito de oscilações dos vários factores ambientais.
Segundo o estudo, “não se verificaram diferenças entre a madeira e o plástico, ou seja, a madeira não é mais susceptível à contaminação do ambiente circundante do que o plástico”. Porém, “os materiais sujeitos à contaminação em ambiente exterior, onde as amplitudes térmicas ou de humidade foram superiores, apresentaram uma contaminação microbiana significativamente mais elevada do que a observada nos materiais que foram armazenados em refrigeração e a uma temperatura e humidade controladas”.
Os resultados do estudo “vêm realçar a importância das condições de armazenamento, transporte e comercialização no controlo da higiene de embalagens alimentares”.
O estudo “Madeira e plástico utilizados em contacto directo com alimentos” deu origem a um folheto divulgado pela Embar, destinado aos profissionais do sector.