Muito se falou de Blockchain em 2018 e no seu impacto na segurança da cadeia de abastecimento. O Blockchain fornece um livro de razão (registos) imutável que pode gerir e registar o estado, a propriedade, a transferência, a localização, a marcação de hora e outros detalhes associados a itens e movimentos. Ter todos os eventos e transacções registados e geridos com segurança para um item pode efectivamente fornecer exactamente o que a cadeia de abastecimento necessita para oferecer uma segurança mais abrangente. Nada é removido ou editado do livro; qualquer nova informação é adicionada à blockchain.
O sector alimentar foi um dos mais rapidamente adoptou a tecnologia blockchain. Proteger e rastrear produtos na cadeia de abastecimento, bem como facilitar recolhas, éessencial na indústria alimentar. Pelo que a busca por soluções novas e inovadoras é crucial.
A blockchain é uma plataforma completamente digital, enquanto a cadeia de abastecimento é física. Pelo que questionamos onde é que as duas se encontram?
Os principais fornecedores de tecnologia e os grandes retalhistas globais estão a começar a adoptar o blockchain como base para uma plataforma de tecnologia de segurança alimentar na cadeia de abastecimento de alimentos. Rótulos com código de barras são usados em caixas de produtos para rastrear toda a cadeia de abastecimento de alimentar, sendo registados num livro de razão (blockchain) imutável.Por exemplo, o maior retalhista da Europa, o Carrefour, está a usar a tecnologia blockchain como uma peça importante da sua estratégia de transformação até 2022.
A tecnologia vai permitir que produtores, distribuidores e outros intervenientes da cadeia de abastecimento alimentar forneçam informações de traçabilidade sobre os produtos.
Essas informações podem incluir datas, locais, edifícios agrícolas, canais de distribuição e possíveis tratamentos a que os clientes podem aceder usando códigos QR nos rótulos dos produtos.
Usando esta plataforma blockchain, um alimento pode ser rapidamente rastreada até suas origens em minutos, em vez de dias ou semanas.
Nesse tipo de sistema, os códigos de barras são usados como o mecanismo de entrada de dados. Os dados digitalizados, digitados ou inseridos fisicamente, são colocados na blockchain em cada etapa, com sua imutabilidade e protecções segura. Mas e esse código de barras? Não é seguro ou protegido de qualquer forma.
Os códigos de barras são facilmente copiados.
Se as partes de uma cadeia de abastecimento não tiverem certeza de que estão digitar / scanear um código de barras autêntico e confiável, cuja proveniência é mesmo do expedidor, haverá dúvida para toda a cadeia de abastecimento desse item.
É possível aproveitar a natureza inerente do processo de impressão de formar a obter código de barras que contenha digital para cada código de barras. Ou seja, continuaria a ser possível imprimir dois códigos de barras “idênticos” no mundo físico. Mas digitalmente, eles teriam duas impressões digitais distintas e exclusivas. Este é o elo que faltava para completar o círculo de confiança de uma cadeia de abastecimento segura baseada na tecnologia blockchain. O código de barras em si deve ser protegido.
Fornecedores como a Systech viram essa lacuna, e criaram uma plataforma de software necessária para colocar impressões digitais electrónicas nos códigos de barras e fornecerem a solução de autenticação que ligue o produto físico ao mundo digital do blockchain – ajudando a garantir uma cadeia de abastecimento verdadeiramente segura.
Em 2019, as empresas conhecerão melhor a tecnologia blockchain. Será então possível descobrir como torná-la “real” para suas cadeias de abastecimento. Eliminar a lacuna na segurança do código de barras será um elemento crítico para o conseguir fazer.