Furtos no sector do retalho mundial representam 1,29% das vendas
11 de Novembro de 2014
A nível mundial, o custo da perda desconhecida no sector do retalho é de 1,29% relativamente às vendas das empresas, menos 0,07% que em 2012, o que representa 96.768 milhões de euros, indica o Barómetro Mundial de Furtos na Distribuição 2013-2014, elaborado pelo The Smart Club, com a colaboração da Checkpoint Systems.
Esta pequena diminuição é atribuída, segundo o estudo, a uma crescente focalização das empresas nos métodos de prevenção da perda e na melhoria da economia a nível mundial, especialmente na América do Norte.
Em termos mundiais, o México é o país onde se regista uma maior incidência de furtos, com 1,7% de perda desconhecida, seguido pela China (1,53%) e Estados Unidos (1,48%). O Japão e Reino Unido, com 0,97%, e a Noruega, com 0,83%, são os países com menores índices de perdas por furtos.
Os furtos internos e externos representam 67% da perda desconhecida a nível mundial. Na América Latina, a fraude dos fornecedores é responsável por 31% das ocorrências e constitui-se num motivo de preocupação para o sector.
Importa ainda destacar que depois da Finlândia, a nossa vizinha Espanha é o segundo país europeu com maior número de furtos e o quinto a nível mundial. Os retalhistas espanhóis registam perdas de mais de 2.500 milhões de euros em pequenos roubos.
Além dos furtos no interior das lojas, destacam-se os furtos pelos próprios trabalhadores das empresas e a fraude nos fornecedores. A estes somam-se os erros administrativos. Os produtos mais apetecíveis são aqueles com maior valor e que apresentam mais facilidade de camuflagem e revenda, como é o caso dos acessórios de moda, jóias, calçado, ferramentas electrónicas, telemóveis, vinhos e licores, produtos de maquilhagem e cremes faciais. O estudo conta com a participação de 222 retalhistas de 24 países a nível mundial.