O GRUPO ETE, acaba de viabilizar a maior exportação Portuguesa de clínquer de sempre, para o seu cliente CIMPOR, uma empresa InterCement, ao concluir o carregamento de 55.902 toneladas deste produto no navio graneleiro Vinayak, com destino ao Gana.
Esta operação que decorreu no tempo recorde de 1 semana útil foi integralmente executada por via fluvial. Implicou a carga do clínquer em barcaças no terminal fluvial próprio da fábrica do Centro de Produção de Alhandra da Cimpor, as quais foram transportadas por rebocadores até ao navio fundeado ao largo no Porto de Lisboa e descarregadas diretamente para este, por meio de gruas flutuantes.
Nesta operação de carga do Vinayak, estiveram envolvidas 2 gruas flutuantes e 3 rebocadores que transportaram um total de 23 batelões/barcaças.
As condições naturais do Porto de Lisboa – ao admitirem navios de grandes dimensões e calado como o Vinayak – e a sua localização no estuário do Tejo, um dos poucos rios nacionais aptos para o transporte fluvial de mercadorias (via rebocador e barcaça até ao porto), permitem que as indústrias localizadas até Valada do Tejo possam optar por este modo de transporte complementar e sustentável, para a exportação/importação marítima de mercadorias.
Todas as exportações de clínquer realizadas através do Centro de Produção de Alhandra da CIMPOR saem de Portugal por via fluvial, decorrendo a carga dos navios ao largo no Porto de Lisboa, «processo que entrega importantes ganhos ambientais». Segundo comunicado do Grupo ETE, com esta operação de carga do navio Vinayak, evitaram-se 2 300 camiões na estrada, já que cada barcaça transporta o equivalente a 100 camiões, e consequentemente pouparam-se 53 719 kg de emissões de C02, quando comparado com o modo rodoviário.
Segundo Pedro Marques, administrador da CIMPOR TRADING e INVEERSIONES, S.A. “A exportação de clínquer, por ser uma commodity, apenas é viável se conseguirmos ser altamente competitivos, ter elevada flexibilidade e capacidade de resposta. O GRUPO ETE, nosso parceiro estratégico, há mais de 40 anos, em operações de transporte fluvial e de carga e descarga ao largo no Porto de Lisboa, entrega-nos uma solução de transporte fluvial e de movimentação de carga ao largo que adiciona competitividade e eficiência ao processo.”
Já Luís Figueiredo, administrador e acionista do GRUPO ETE, lembra «as condições únicas do Porto de Lisboa e do rio Tejo que permitem que qualquer indústria localizada nas suas margens possa beneficiar dos ganhos de eficiência e das vantagens competitivas e ambientais entregues pelo modo fluvial à exportação das suas mercadorias por via marítima.” O responsável salienta ainda a importância de se «reforçar a aposta na navegação fluvial do rio Tejo, em articulação com o desenvolvimento do Porto de Lisboa, para que as vantagens geoestratégicas ímpares deste sejam potenciadas e entreguem mais valor à economia Portuguesa.”