A Dachser fechou o ano de 2017 com um recorde de facturação. Pela primeira vez, a multinacional faturou mais de seis mil milhões de euros, o que representa um aumento significativo, superior a 7%, comparativamente a 2016. Saliente-se, ainda, que os cerca de 82 milhões de envios realizados no ano transato (mais 2% do que em 2016) correspondem a uma carga total de 40 milhões de toneladas (um aumento superior a 4% face ao período homólogo), valores que se assumem como os mais positivos da história da Dachser. É importante destacar, igualmente, que a multinacional criou, a nível global e em 2017, um total de 1.648 novos postos de trabalho.
“A Dachser tem vindo a apostar, de forma sistemática e consistente, na sua estratégia de exportação no transporte terrestre europeu e, este ano, o sucesso foi ainda exponenciado pelo reforço do comércio a nível global”, explica Bernhard Simon, CEO da Dachser. “O aumento das tarifas dos transportes aéreo e marítimo ajudou-nos, em particular, a alcançar um incremento significativo na receita”, acrescenta o responsável. De facto – e ainda que todos os segmentos da Dachser tenham crescido em 2017 –, a Air & Sea Logistics (ASL) posiciona-se como a unidade de negócio que mais se destacou, registando um crescimento de quase 16 por cento na receita bruta.
Refira-se que, em Portugal e Espanha, a multinacional apresentou, também, resultados muito positivos, com um aumento na receita bruta na ordem dos 15 milhões de euros (dos 741 para os 756 milhões de euros). Tendo em conta este crescimento – principalmente na área de negócio da logística contratual – a Península Ibérica afirma-se, assim e cada vez mais, como uma região-chave para a Dachser.
A Dachser enfrenta, agora, novos desafios, nomeadamente no que diz respeito aos limites de capacidade e à falta de motoristas, factores que podem condicionar, no futuro, o crescimento da multinacional. “Por esta razão, a nossa aposta contínua na formação é, mais do que nunca, prioritária”, remata Simon. Prioritária para a Dachser é, também, a inovação e, nesse sentido, depois de investir, em 2017, 136 milhões de euros na rede de filiais, frota, tecnologia e, ainda, nas TIC, a multinacional prepara-se para investir 188 milhões de euros, totalmente destinados à área dos bens industriais.