Boas práticas podem reduzir em 20% os custos logísticos das unidades de saúde
15 de Julho de 2014
As boas práticas de logística e gestão da cadeia de abastecimento podem traduzir-se em poupanças na ordem dos 20% dos custos logísticos das unidades de saúde. A opinião é do presidente da Associação Portuguesa de Logística (APLOG), Alcibíades Paulo Guedes, manifestada à margem do seminário “Logística no sector de saúde”, que decorreu na passada semana.
Como referiu o responsável “conseguem-se ganhos na gestão eficiente dos stocks e dos armazéns, optimização dos transportes e distribuição, melhoria da gestão e planeamento das compras, utilização de tecnologias de informação e codificação, por exemplo”.
Hoje, o sector da saúde representa perto de 10% do PIB nacional, sendo que os consumos de materiais representam entre 25% e 30% dos gastos dos hospitais e os custos de logística representam entre 5% a 10% do valor dos consumos de materiais. O medicamento e material de consumo clínico representam as áreas preponderantes na logística da saúde. Aqui estão entre 80% e 90% da despesa com consumos de materiais.
Manuel Teixeira, secretário de Estado da Saúde, sublinhou a evolução na saúde na última década, sobretudo ao nível dos fluxos de informação de serviços, a qual se traduz em poupanças de custos e na possibilidade de melhoria da prestação de cuidados de saúde.