Logifarma testa capacidade da Torres Pharma e aposta na solução bi-temperatura
1 de Julho de 2014
A Logifarma anunciou, recentemente, que efectuou um teste às capacidades que a Torres Pharma, empresa do grupo Torrestir, detém actualmente para a superação dos desafios da distribuição farmacêutica.
Tendo como objectivo a avaliação da capacidade de resposta e o empenho dos seus parceiros, a Logifarma monitorizou, nos dias 14 e 21 de Maio, as encomendas expedidas pela Logifarma com destino a Bragança, Castelo Branco, Almacil e Beja, permitindo a rastreabilidade no transporte primário, plataformas de cross docking e distribuição capilar, das condições de temperatura às quais estiveram sujeitos os produtos.
“Os resultados foram bastante encorajadores”, refere a empresa. “Tendo em linha de conta que as condições ambientais apresentaram amplitudes superiores a 15ºC, atingindo temperaturas mínimas de 8ºC e máximas de 25ºC”. Os registos efectuados indicam que durante estes percursos, os produtos se encontraram sujeitos a condições próximas dos 20ºC, com variações de temperatura muito reduzidas, cerca de 3ºC.
Este foi o primeiro passo dos muitos previstos pela empresa, cujo objectivo é a “apresentação de uma solução de cobertura total do mercado que a Logifarma estará em condições de oferecer no curto prazo”. Neste sentido, “a Torres Pharma encontra-se numa fase de adaptação das suas estruturas, físicas e técnicas, aos novos desafios”. Em simultâneo, com o objectivo de proporcionar a todos os clientes a consulta dos registos das temperaturas de todas as entregas, está em desenvolvimento um novo site/portal na internet, que deverá estar concluído em Setembro.
A empresa está também em fase de investimento na modernização da frota, tendo adquirido 130 viaturas de distribuição capilar, das quais 50 encontram-se em fase de licenciamento junto do IMT. “Com esta capacidade acrescida, a Torres Pharma estima estar em condições para fornecer transporte à temperatura controlada e respectiva monitorização no território continental em Novembro”.
De salientar ainda que a Logifarma adaptou a sua frota própria à bi-temperatura. A fase de transição decorreu nos primeiros meses do ano, sendo que os veículos passam a ter zonas de refrigeração segregadas, com capacidade para duas temperaturas. Paralelamente a este processo, a empresa está à procura de uma solução no mercado que permita fornecer também este serviço na frota subcontratada.