Torrestir recebe Passos Coelho e revela investimentos em curso
8 de Maio de 2014
“A Torrestir é uma empresa que desde 1962 vem fazendo o seu caminho e alargando perspectivas de crescimento”, referiu o primeiro-ministro, Passos Coelho, no seu discurso de ontem, após ter visitado as instalações do grupo Torrestir, em Braga.
Cabe ao Estado criar “condições para que estas empresas possam fazer o seu trabalho”, frisou o primeiro-ministro. A estratégia seguida pela Torrestir de reinvestir sempre na empresa os seus lucros foi destacada por Passos Coelho como sendo “o caminho”, e não o endividamento bancário das empresas.
A visita de Passos Coelho foi o momento escolhido pela administração da empresa para dar a conhecer os projectos de investimento que estão delineados para o futuro próximo, como é o caso da construção do novo centro de operações da Torrestir, em Braga, orçado em oito milhões de euros.
As futuras instalações, 100 mil metros quadrados, contemplam além do espaço de armazém a zona de escritórios e também oficinas, que deverão estar operacionais dentro de um ano, inserem-se num projecto mais amplo da Torrestir que passa pela construção naquela área de um parque logístico que engloba, entre outros, espaços de armazenagem para terceiros, parque de descanso para pesados com 200 lugares de estacionamento, restaurante e alfândega.
“Crescemos porque criámos oportunidades”, frisou na ocasião Fernando Manuel Torres, general manager da empresa, que aproveitou a presença do responsável do Governo para deixar dois alertas: a urgência do executivo proceder a alterações na legislação laboral que abrange o sector, já completamente desadequada da realidade, e a importância de desburocratizar processos no que diz respeito à actividade destas empresas.
“Investimento e sustentabilidade “ são, de acordo com este responsável da empresa, duas características da Torrestir. Numa altura de crise e em contra ciclo com a economia foram também salientados mais alguns projectos de investimento em curso, como a renovação da frota, através da aposta em viaturas Euro 5 e Euro 6; a introdução experimental de dois veículos a gás natural; e a futura construção de mais dois espaços logísticos no Sul do País, concretamente em Évora e um outro no Algarve.