Em 2014 GEFCO espera crescer 5%

Em 2014 GEFCO espera crescer 5%

6 de Maio de 2014

Em 2013, o Grupo GEFCO registou um volume de negócios de 4 mil milhões de euros, um aumento de 11% face a 2012. O lucro operacional foi de 95,5 milhões de euros, para um lucro líquido de 55 milhões de euros, representando um aumento de 28%. 

 

O volume de negócios do grupo GEFCO aproximou-se dos 4 mil milhões de euros, o mais elevado de sempre na história da empresa. As actividades na Europa Central e Ocidental bem como na América do Sul foram a principal razão deste aumento do volume de negócios, sendo que os resultados da empresa no resto do mundo permaneceram estáveis.
Fernando Reis Pinto, director-geral da GEFCO Portugal, satisfeito com o desempenho da empresa em Portugal adiantou à Logística Moderna que «apesar das dificuldades económicas, os nossos resultados foram satisfatórios».
Reis Pinto mostra-se optimista, mas cauteloso: «Queremos continuar a crescer. Para 2014 as nossas perspectivas apontam para um crescimento que deverá rondar os 5%. A recessão ainda não desapareceu. Há, isso sim, sinais positivos, pelo que devemos levar as coisas com calma e continuar nesta lógica de desenvolvimento».
A ligação à indústria automóvel está no ADN da empresa fruto da relação com a PSA Peugeot Citroën. «Enquanto operador logístico, a nossa vocação não é a dos produtos de grande consumo. Além dos construtores e fornecedores automóveis, a GEFCO continua mais direccionada para os sectores industriais, onde sabemos, e bem, adaptar os conhecimentos adquiridos na logística automóvel para responder adequadamente às necessidades de clientes de outros sectores industriais que, como os restantes, também se debatem com desafios complexos», acrescentou o director-geral da GEFCO Portugal.
Portugal sempre foi um bom parceiro para a indústria automóvel, nomeadamente ao nível do fornecimento de matérias-primas e componentes. Assistiu-se a um retrocesso com a deslocalização, há uma década, de muitas destas empresas para Leste, situação que Reis Pinto acredita poder vir a alterar-se: «temos custos e mão-de-obra qualificada que podem levar as empresas a voltar a instalar-se em Portugal. Contudo, não regressam sozinhas e aí parece-me que o AICEP tem vindo a fazer um bom trabalho», sublinhou a finalizar Reis Pinto.

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